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Guns N’ Roses: Banda de hard rock entrega duas horas e meia de show no Rock in Rio

Guns N’ Roses: Banda de hard rock entrega duas horas e meia de show no Rock in Rio
(Foto: Reprodução/Instagram)

Fechando a noite de shows, a banda veterana realizou um show enérgico e potente. Veja mais sobre as apresentações das bandas de rock que passaram pelo Palco Mundo no quarto dia do festival.

Grande destaque no quarto dia do RIR, a banda veterana Guns N’ Roses, participou pela quinta vez do festival, apresentando seus maiores sucessos por cerca de duas horas e meia na madrugada desta sexta-feira (9). Fechando o primeiro dia da segunda semana, os integrantes fizeram um show épico, mesmo quando a voz de Axl Rose, vocalista da banda, apresentou falhas ao interpretar as músicas “Rocket Queen” e “Welcome to the Jungle”. Incríveis, o grupo mostrou o infindável talento de Slash e Duff McKagan, instrumentistas responsáveis pela performance de “It’s so easy“, faixa do aclamado “Appetite For Destruction”, de 1987, que iniciou os trabalhos. Os sucessos “Don’t Cry”, “You Could Be Mine”, Patience”, “November Rain” e, claro, “Sweet Child of Mine” também foram incluídas na setlist composta por vinte e quatro singles. Este foi o primeiro show da atual turnê que incluiu “Patience”, que em sua introdução apresentou uma cover de “Blackbird”, dos Beatles. Outra cover apresentada foi de  “Attitude”, clássico do Misfits, com Duff McKagan nos vocais. 

Em “Knockin’ On Heaven’s Door“, cover de Bob Dylan, Axl apareceu com chapéu e camiseta com a bandeira do Reino Unido, prestando homenagem à rainha Elizabeth II, falecida aos 96 anos, nesta quinta-feira (8), apesar do nome da monarca não ser citado. Duas faixas recém lançadas, foram as novidades do show “Absurd” e “Hard Skool”, descartes do álbum “Chinese Democracy”, de 2008. O mar de gente que compareceu à Cidade do Rock pareceu bem empolgado a cada hit performado pelo Guns. Cada nota dedilhada por Slash, em seus famosos solos, levou a plateia à loucura. O Guns N’ Roses segue sendo uma aposta certeira dos realizadores do evento. 

A banda paulista, CPM 22 iniciou as apresentações do quarto dia do festival no Palco Mundo, onde cantaram pela terceira vez, sendo essa a primeira da nova formação do grupo.  Os hits de sucesso dos anos 2000, foram os responsáveis pelo clima nostálgico do show. O público cantou a plenos pulmões, as músicas “Dias Atrás” e “Um Minuto para o Fim do Mundo”. A parceria com Sérgio Britto, dos Titãs, na execução das faixas “Tudo vale a pena” e “Será que é isso que eu necessito”, marcou a apresentação que contou também com um discurso contra o ódio feito pelo vocalista: “Eu quero fazer um brinde a esse momento incrível. Não só do festival, mas das nossas vidas. Depois de tudo que a gente passou, a gente poder estar aqui, todo mundo aglomerado. Muito obrigado por essa energia positiva. É tudo que esse país precisa: positividade”, disse Badauí. 

Aguardada pelos fãs, a banda de punk rock californiana, The Offspring, trouxe seus  hits de sucesso para Palco Mundo. Bem interativos e muito animados, os integrantes entregaram ao público músicas novas intercaladas com hits antigos, o que gerou uma apresentação bem agitada e explosiva. Destaque para as faixas “Hit Hat”, “Why Don’t You Get a Job?” e “The Kids Aren’t Alright” e para “Gotta get away”“Pretty Fly (for a White Guy)” e “Self esteem”. Cativante e bem intenso, foi um show da magnitude do Rock in Rio. 

O quarteto italiano Måneskin, foi o responsável por apresentar o que há de novo e melhor no hard rock. A performance energizante digna de verdadeiros rockstars encantou e conquistou o público. Damiano David, o vocalista, surpreendeu logo de início ao cumprimentar falando bem em português. A primeira música “Zitti e Buoni” já espalhou a energia da banda. Mesclando covers, hits em italiano e inglês, músicas de The Who e Britney Spears fizeram parte da setlist, além da regravação de “Beggin”, topo do Spotify, acompanhado em coro pela plateia. A baixista Victoria De Angelis e o guitarrista Thomas Raggi ocuparam cada cantinho do palco e aproveitaram para se jogar na multidão. Irretocáveis em sua apresentação, o Måneskin levou alguns fãs para cima do palco ao final do show, fechando com chave de ouro sua estreia no festival. 

(Por Michele Cereja)

Fonte: R7.COM

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