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Famílias fogem de casa durante onda de violência no Haiti

Famílias fogem de casa durante onda de violência no Haiti
A Port-au-Prince. Un puissant séisme a frappé samedi matin l'ouest d'Haïti, faisant sans doute de nombreuses victimes et des dégâts importants dans le pays, l'un des plus pauvres du monde, déjà touché par un fort tremblement de terre il y a 11 ans. /Photo d'archives/REUTERS/Valerie Baeriswyl

Gangues levam pânico às ruas de Porto Príncipe

Haitianos fugiram de suas casas na capital Porto Príncipe, nesta segunda-feira (2), depois que começaram batalhas armadas entre gangues rivais, de acordo com uma testemunha da agência de notícias Reuters, na esteira de confrontos entre grupos armados que mataram pelo menos 20 pessoas na semana passada.

Autoridade disseram que as batalhas entre as gangues rivais Chen Mechan e 400 Mawozo, esta última responsável pelo sequestro de um grupo de missionários norte-americanos e canadenses em outubro, forçaram milhares de pessoas a fugir de suas casas.

Tiros foram disparados na segunda-feira à tarde no bairro pobre de Cite Soleil, onde dezenas de moradores em pânico deixaram suas casas e estavam correndo em todas as direções, de acordo com a testemunha da Reuters.

Alguns caminhavam com as mãos para o alto para mostrar que não estavam armados, a fim de evitar serem atacados.

Não estava imediatamente evidente quais gangues estavam envolvidas ou quantas pessoas haviam sido deslocadas de suas casas.

Armas

Homens armados com roupas civis também estavam presentes no bairro conhecido como La Plaine, perto da sede do Ministério da Agricultura do Haiti. A Polícia Nacional Haitiana não respondeu imediatamente a telefonemas solicitando comentários.

A violência das quadrilhas no Haiti piorou desde o assassinato do presidente Jovenel Moise em julho passado, com grandes partes do território do país agora fora do alcance das autoridades públicas.

A crise também alimentou a migração para os Estados Unidos, com um número crescente de haitianos viajando pelo mar através das Bahamas em embarcações superlotadas e sem segurança.

Fonte; AGÊNCIA BRASIL

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