O Exército informou nesta quinta-feira (26) que 17 militares são mantidos em prisão administrativa no Arsenal de Guerra, em Barueri, na Grande São Paulo, sob acusação de falharem “na fiscalização e no controle de armamento” no caso que envolve o furto de 21 metralhadoras do local.
+ Leia mais notícias no portal Amazônia Sem Fronteira
De acordo com o Comando Militar do Sudeste (CMSE), os militares cumprem punição disciplinar desde esta quarta-feira (25) e podem manter uma rotina de trabalho normal dentro do arsenal, sob determinação do comandante da unidade.
A detenção dura no máximo 30 dias, de acordo com o regulamento do Exército, e pode variar de militar para militar. Todos ficam proibidos de deixar o quartel.
No total, 13 armas de calibre .50 e 8 de calibre 7.62 foram levadas do Arsenal de Guerra. O sumiço foi notado após uma inspeção de rotina, em 10 de outubro.
Quatro metralhadoras .50 e quatro 7.62 foram recuperadas no Rio de Janeiro, na última quinta-feira (19). No sábado (21), outras cinco metralhadoras .50 e mais quatro 7.62 foram localizadas em uma zona de mata em São Roque, no interior do estado de São Paulo.
Quatro armamentos .50 continuam desaparecidos.
“O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que 17 (dezessete) militares do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) cumprem punição disciplinar, sancionados à luz do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), por falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”, diz o Exército em nota.
Fonte: R7.COM