O corpo artístico do estado concorre com a trilha sonora de Rios Voadores ao prêmio de associação de críticos paulistas
O Corpo de Dança do Amazonas (CDA) inicia o ano de 2023 como uma das companhias indicadas ao prêmio “APCA Dança 2022”, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em São Paulo. Concorrendo com a trilha sonora, assinada por Makely Ka, o espetáculo Rios Voadores está entre os indicados, do segundo semestre de 2022, à categoria Prêmio Técnico.
As outras duas indicações à categoria pertencem a companhias de dança de São Paulo: Gil Oliveira, com o figurino de “Ibi – Da Natureza ao Caos”, São Paulo Companhia de Dança; e a dupla Kelson Barros e Gabriela Araújo, com o figurino de “Da Cor de Cobre”, Clarin Cia de Dança. A premiação está prevista para o mês de fevereiro.
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A trilha sonora original de Rios Voadores criada pelo músico Makely Ka, traz para a cena um diálogo entre a cultura popular e a música contemporânea. O espetáculo é coreografado por Rosa Antuna e leva ao palco 20 bailarinos, com figurino de Ian Queiroz.
Com direção de Mário Nascimento, o Corpo de Dança do Amazonas é um dos corpos artísticos do estado, administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Neste ano, a companhia completa 25 anos de atuação, se destacando no cenário nacional da dança.
O secretário da pasta de cultura, Marcos Apolo Muniz, parabeniza a companhia que, no ano passado, foi contemplada com o Prêmio Funarte Circulação e Difusão da Dança, concedido pelo Governo Federal.
“A indicação reflete o trabalho que vem sendo feito pelo CDA, que ganhou projeção nacional e, atualmente, é considerada uma das companhias mais importantes do Brasil”, disse o secretário.
“No ano passado, o CDA teve sua trajetória coroada com uma temporada de apresentações na Semana Paulista e em Brasília, confirmando o talento e a força da dança contemporânea amazonense”, ressalta Marcos Apolo. A Funarte contemplou ainda o espetáculo “TA – Sobre ser Grande”, de Mário Nascimento.
Sobre o espetáculo
Rios Voadores é um termo usado para designar uma gigantesca massa de vapor de água vinda do oceano e somada à transpiração da floresta. O equilíbrio das chuvas em outras regiões do Brasil depende do equilíbrio da floresta amazônica e da formação dos rios voadores.
Neste espetáculo a coreógrafa Rosa Antuña busca trazer para a cena a importância da preservação do meio ambiente como ponto crucial para o equilíbrio do planeta. A mitologia amazônica, além de sua fauna e flora, é inspiração para a construção da movimentação deste trabalho.
Fonte: ASCOM/SEC