Futuro presidente entregou ao União Brasil três ministérios, mas partido ficará independente na Câmara e no Senado
A distribuição de ministérios a nove partidos em nome da governabilidade pode não surtir efeito neste começo de governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avaliam políticos e especialistas. Além do próprio PT, os principais partidos contemplados foram o MDB, o PSD e o União Brasil. Cada uma das siglas indicou três ministros.
A escalação dos partidos de centro — não apenas das siglas que o ajudaram na eleição — é um esforço de Lula para formar um governo capaz de aprovar com mais facilidade os temas que terá de negociar com o Congresso.
O União Brasil é um exemplo. Lula entregou ao partido os ministérios das Comunicações, do Turismo e da Integração e Desenvolvimento Regional — esse último ficará com o atual governador do Amapá, Waldez Góes, que vai trocar o PDT pelo União Brasil, e teve seu nome indicado pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
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O partido tem uma das maiores bancadas da Câmara — 59 deputados. Apesar de ter ajudado o futuro governo na aprovação da PEC do estouro, o alinhamento à gestão petista não é automático.
O presidente do partido, Luciano Bivar, afirma que o União Brasil não está na base do governo. “A gente está com essa deferência especial do presidente, mas o partido continua independente. Esse é o posicionamento de agora e em um momento oportuno vamos conversar”, afirmou ao R7.
Fonte: R7.COM