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Energia liberada no terremoto da Turquia equivale a 130 bombas de Hiroshima

Energia liberada no terremoto da Turquia equivale a 130 bombas de Hiroshima
( Foto: Reprodução )

Além de deixar milhares de mortos e desaparecidos, a energia liberada nos dois terremotos registrados na Turquia e no norte da Síria, na segunda-feira (7), equivale a 130 bombas nucleares de Hiroshima. A comparação com os eventos protagonizados pelos Estados Unidos em ataque ao Japão, durante a Segunda Guerra Mundial, foi feita pelo cientista Sérgio Sacani, em seu perfil no Twitter.

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Para isso, ele se baseou na potência dos abalos sísmicos. O primeiro teve 7,8 de magnitude e ocorreu às 4h17 de segunda no horário local (22h17 de domingo, no horário de Brasília). Já o segundo terremoto, de 7,5 de magnitude, foi registrado às 13h30 de segunda em horário local (7h30 da manhã de segunda-feira, no horário de Brasília). 

O astrofísico também disse que, com os abalos sísmicos, a Turquia se moveu três metros. 

Devastador

Uma junção de fatores está por trás do alto grau de letalidade e destruição do terremoto de magnitude 7,8 que arrasou parte da Turquia e o norte da Síria. Segundo especialistas, a localização do abalo sísmico, a hora em que ocorreu, os antecedentes e as medidas de segurança pouco rigorosas para as construções podem ajudar a explicar a tragédia.

As mortes passavam de 3,8 mil nos dois países — ao menos 2.379 na Turquia e 1.444 na Síria. Os terremotos deixaram cerca de 17 mil feridos nos dois países. Esses números, no entanto, pode ser muito superior. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a quantidade de mortes pode ser até oito vezes maior do que o registrado até segunda.

Leia também: Terremoto na Turquia e Síria: socorristas resgatam mais de 9.000 de escombros perto do ‘prazo final’

O presidente da Turquia, Recept Tayyipi Erdogan, decretou luto oficial de sete dias no país. A comunidade internacional se mobiliza para ajudar no resgate de corpos e de sobreviventes, dificultado pelo mau tempo e pelas baixas temperaturas do inverno.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE

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