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Em encontro com empresários, Wilson Lima apresenta projeto de exploração do potássio de baixa emissão de carbono

Em encontro com empresários, Wilson Lima apresenta projeto de exploração do potássio de baixa emissão de carbono

Em encontro com empresários, Wilson Lima apresenta projeto de exploração do potássio de baixa emissão de carbono
(Foto: Diego Peres / Secom)

Empresa responsável pelo projeto, prevê que a operação em Autazes será a mais verde do mundo; governador também destacou que o mercado de crédito de carbono no Amazonas é uma realidade

O governador Wilson Lima destacou, nesta terça-feira (14), que a operação do potássio em Autazes (a 112 quilômetros de Manaus) já é uma realidade no Amazonas e que junto à exploração do Gás Natural, a exploração do potássio integram novas matrizes econômicas incentivadas pelo Governo do Amazonas como alternativas econômicas para a região.

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O destaque foi feito pelo governador no encontro do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em Nova York (Estados Unidos), que tem como objetivo de gerar negócios e alavancar investimentos no Brasil. O governador ressaltou ainda que, de acordo com a empresa Potássio do Brasil, o projeto de exploração do minério prevê a operação mais verde do mundo, com redução de emissões de gases de efeito, sem novas áreas desmatadas e atendendo as condicionantes ambientais do estado.

Segundo Wilson Lima, é importante pensar no desenvolvimento ambiental e socioeconômico do estado para os próximos anos, mas sobretudo voltado em ações que gente melhorias à população.

“O Estado do Amazonas tem feito algo diferente, que é atrelar essa geração de crédito de carbono a indicadores sociais, melhorando a vida das comunidades onde os projetos estão sendo implementados”, destacou o governador. “Com relação ao potássio, estamos avançando para que essa seja a operação mais verde do mundo. É importante para mudar a realidade de quem mora em Autazes, de quem mora no Amazonas”, completou Wilson Lima.

Ainda nesta terça, Wilson Lima também reuniu com o CEO e fundador da empresa Potássio do Brasil, Stan Bharti, e também com a CEO e fundadora da CD Capital, Carmel Daniele, acionista da Potássio, para tratar sobre o avanço do projeto de exploração do minério no Amazonas.

Também participaram do painel “As Opções no Brasil para novos Investimentos Internacionais”, governadores de outros estados e empresários. Estiveram com o governador na agenda os secretários estaduais de Meio Ambiente, Eduardo Taveira e o chefe da Casa Civil, Flávio Antony.

Potássio no Amazonas

O governador explicou que a nova mina em Autazes será instalada em uma área de pastagem, sem necessidade de novos desmatamentos, e vai garantir a produção de fertilizantes para o agronegócio brasileiro com a operação mais verde do planeta, já que a previsão é emitir até 80% menos de gases do efeito estufa que outros país no transporte e produção do minério.

Atualmente, 95% do potássio usado no Brasil vem do exterior. Com a fase de operação prevista para durar mais de 23 anos, o Projeto Potássio Autazes permitirá maior competitividade do produto feito na região em relação ao produto importado. A produção do Amazonas passará a ser a maior do país, atendendo 20% da demanda nacional e reduzindo a importação do potássio.

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Crédito de carbono

Wilson Lima ressaltou a aprovação de 21 propostas de projetos de REDD+ (sigla para Redução de Emissões provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal) para Unidades de Conservação (UC) estaduais. A expectativa é gerar mais de 163 milhões de Toneladas de Carbono Equivalente (tCO2e) em créditos nos próximos 30 anos, uma expectativa financeira de mais de R$ 8 bilhões. As propostas habilitadas concorreram um edital lançado pelo Estado em 2023.

O governador citou ainda que o Mercado de Carbono do Estado inclui um Sistema Jurisdicional focado na comercialização de 806,9 milhões de toneladas de créditos históricos de carbono disponíveis para venda, com potencial de captar R$ 2,4 bilhões.

 

Fonte: ASCOM/SECOM

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