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Elize acumula polêmicas ao tentar reiniciar vida 11 anos após crime

Elize acumula polêmicas ao tentar reiniciar vida 11 anos após crime
( Foto: Reprodução )

Há exatos 11 anos, Elize Matsunaga saía pelo elevador do apartamento de luxo onde morava com o marido, Marcos Matsunaga, carregando o corpo dele dentro de malas pretas. O assassinato do herdeiro da Yoki ganhou repercussão nacional e, apesar de ter ocorrido há mais de uma década, o caso segue gerando polêmica.Elize está em liberdade condicional desde maio do ano passado. Desde então, ela foi acusada de falsificar documento, apareceu em imagens do próprio celular tomando cerveja na praia, descumprindo assim regras judiciais, e tentou se firmar como motorista de aplicativo, mas acabou desistindo em razão da atenção que o fato atraiu.

A liberdade condicional dada a Elize veio junto com a determinação de que ela obtivesse ocupação lícita. Essa regra teria motivado Elize a trabalhar em uma construtora em Sorocaba, cidade paulista onde foi morar a convite de uma ex-detenta que havia conhecido no presídio. A presença de Elize logo gerou desassossego em um condomínio onde a construtora atuava.

Elize Matsunaga em bar em cidade de praia

Elize rapidamente se viu de novo diante de problemas com a polícia. Com um histórico nas páginas policiais bastante conhecido em todo o país, ela teria falsificado um atestado de antecedentes criminais e acabou descoberta e indiciada pela polícia. O Ministério Público chegou a pedir o retorno dela à prisão, o que foi negado pela Justiça.

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Na mesma investigação, o celular de Elize foi apreendido, e os investigadores acharam imagens  em que ela aparece tomando cerveja em um bar de praia em São Vicente.

Elize decidiu deixar Sorocaba e se estabeleceu em Franca, onde havia comprado um imóvel. Passou a trabalhar como motorista de aplicativo e, apesar de ser elogiada por alguns passageiros, desistiu por causa dos julgamentos que vinha sofrendo. Na mesma cidade, agora ela tenta exercer atividade profissional com um ateliê de costura. 

Polêmicas sobre o crime

As especulações sobre um segundo envolvido no crime, uma serra elétrica supostamente usada para esquartejar o herdeiro da Yoki, bem como o cano da arma utilizada por ela, que nunca foram encontrados, seguem intrigando o advogado da família da vítima, Luiz Flávio D’Urso, até hoje.

Em entrevista ao R7, D’Urso mencionou o fato de que câmeras de segurança gravaram Elize comprando uma serra elétrica no dia do assassinato, que teria sido usada para esquartejar Marcos. Durante as investigações, a polícia, de fato, encontrou uma serra elétrica, mas era uma antiga, usada pelo casal para abrir caixas de vinhos.

“Elize foi visitar a família junto com a filha e a babá. Quando ela chega ao aeroporto em São Paulo, compra a serra elétrica e coloca na bagagem da babá. O Marcos pega elas no aeroporto e as leva para casa. Quando ele desce para pegar pizza, já acontece tudo, e essa nova serra elétrica até hoje nunca foi encontrada”, afirma.

O cano que estava na arma usada para dar o tiro em Marcos, antes do esquartejamento, também nunca foi encontrado. Elize teria trocado após cometer o crime. Apesar de haver comprovação de que houve o tiro, a defesa suspeita de que Marcos ainda estivesse vivo quando teve os seus membros cortados.

Sobre a questão de uma segunda pessoa envolvida, o advogado menciona que a vítima era faixa preta em artes marciais e não morreria tão facilmente. Além disso, o fato de que o apartamento do casal estava limpo o suficiente para não ter nenhum indício de que um esquartejamento havia ocorrido no local também pode revelar que a mulher teve algum tipo de ajuda, segundo o defensor.

Fonte: R7.COM

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