O festival que completa 25 anos é exemplo de gestão cultural continuada e de excelência artística no país
A cultura do Amazonas ganha as páginas do mês de abril da revista “Concerto”, publicação nacional especializada em música clássica. O destaque foi para o 25º Festival Amazonas de Ópera (FAO), que será realizado do dia 21 de abril a 28 de maio, na capital amazonense. A matéria que corresponde à capa, mais especificamente da página 16 a 18, narra a trajetória do festival que se tornou o maior do gênero da América Latina.
A publicação passeia pela idealização do festival, chegando à direção artística assumida pelo maestro Luiz Fernando Malheiro, regente da Amazonas Filarmônica. Em um convite aos amantes do gênero, dos quatro cantos do mundo, a revista lista as quatro óperas da temporada 2023: a estreia de “O contractador dos diamantes”, de Francisco Mignone; “Anna Bolena”, de Gaetano Donizetti; “Piedade”, de João Guilherme Ripper, e a remontagem de “Peter Grimes”, de Benjamin Britten.
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Completando “bodas de prata”, o Festival Amazonas de Ópera tem a assinatura do Governo do Estado e coordenação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. “O Festival Amazonas de Ópera é um marco na história cultural do estado, que acontece de maneira contínua, há 25 anos, na capital amazonense. O gênero musical consolidou plateia no estado, mais que isso, gera postos de trabalho, aquece a economia e o turismo”, cita o secretário de cultura, Marcos Apolo Muniz.
“O festival ultrapassa as barreiras do reconhecimento do estado pelas suas belezas naturais e evidencia a capacidade artística e técnica dos nossos profissionais na produção de grandes eventos”, comenta o secretário.
A publicação, além de exaltar a exímia qualidade musical, produção e direção da maior celebração do canto lírico na Floresta Amazônica, cita no editorial a gestão do estado dedicada à cultura, como elemento transformador de uma sociedade.
Segundo Malheiro, exemplo que deveria ser seguido pelos demais governos estaduais. “Eu tenho 64 anos e 40 anos de profissão, nunca no Brasil existiu um projeto que tenha durado 25 anos. O Governo do Amazonas dá uma lição para o resto do país muito importante. Os governos se sucederam, as políticas mudaram, mas todos reconheceram a importância do festival”, comenta.
Ainda na “Concerto”, o leitor se depara com o artigo “Amazonas Filarmônica e Amazonino Mendes”, do maestro e arranjador paulista Júlio Medaglia, fundador da orquestra reconhecida como uma das melhores do Brasil e que segue aos cuidados de Malheiro.
“São 25 anos de um festival que aceita os maiores desafios e contamos com uma orquestra profissional de altíssimo nível, coisa que garante a qualidade do festival, fundamental para ser reconhecido internacionalmente”, finaliza o regente.
Fonte: ASCOM/SEC