Cientistas da Universidade do Sul da Califórnia, EUA, publicaram numa revista científica a “dieta da longevidade”, um plano alimentar saudável para que as pessoas possam viver até os 100 anos e evitar doenças da idade.
O curioso da “dieta da longevidade” é que ela inclui chocolate amargo como parte crucial do plano.
Embora dê espaço para se deliciar com ‘algumas’ guloseimas favoritas, a dieta exige que a carne vermelha seja cortada completamente, a processada inclusive. Porém, ‘quantidades muito baixas’ de carne branca podem ser consumidas na dieta. (veja a lista da dieta abaixo)
Ela inclui ainda vegetais, legumes, grãos integrais (nozes, lentilhas, feijão) como parte fundamental de seu plano alimentar, assim como o azeite.
Já o açúcar e grãos refinados – como pão branco, macarrão e cereais – precisam ser reduzidos.
Fazer jejum
A dieta também pede que você faça jejum. Eles recomendam jejuar por pelo menos 12 horas por dia e por cinco dias a cada poucos meses para aqueles com maior risco de doenças da idade.
Os especialistas da Universidade do Sul da Califórnia revisaram centenas de estudos sobre nutrição na última década em sua busca para descobrir a dieta que “oferece a melhor chance de viver por mais tempo e com mais saúde”.
Períodos de jejum aumentam a autofagia – a maneira do corpo de limpar as células danificadas – e a regeneração celular nos tecidos do corpo, disseram os pesquisadores.
Isso leva ao aumento da função metabólica – a taxa na qual o corpo queima calorias.
E pode atrasar a imunossenescência – a função imune natural reduzida que vem com a idade.
“A regulação desta rede pró-longevidade pode retardar o envelhecimento e reduzir os fatores de risco e/ou incidência de doenças relacionadas à idade, incluindo diabetes, câncer, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas”, afirma o estudo.
Atrasar o envelhecimento
Seguir essa dieta pode “atrasar o envelhecimento” e reduzir o risco de desenvolver doenças relacionadas à idade, incluindo diabetes e câncer, disseram os pesquisadores.
O autor principal, Dr. Valter Longo, especialista em envelhecimento e ciências biológicas, argumentou que “não é uma restrição alimentar destinada apenas a causar perda de peso”.
Em vez disso, visa retardar o envelhecimento e ‘ajudar a evitar a morbidade e manter a saúde na idade avançada’.
Uma infinidade de evidências mostra que esses padrões alimentares estimulariam a função celular saudável e evitariam obesidade, diabetes e câncer.Dr Longo e a professora Rozalyn Anderson, especialista em envelhecimento da Universidade de Wisconsin, publicaram suas descobertas na revista Cell.
Fonte: SNB