Amazônia Sem Fronteira

Cidade

Dia Nacional da Saúde: Ampliação do esgotamento sanitário está diretamente ligado às melhorias no setor da saúde de Manaus

Ações como a implantação de rede de esgoto em áreas de palafitas contribuem para a melhorias dos índices de saúde da capital amazonense.

Dia Nacional da Saúde: Ampliação do esgotamento sanitário está diretamente ligado às melhorias no setor da saúde de Manaus
(Foto: Divulgação)

O Dia Nacional da Saúde, comemorado nesta semana, chama a atenção sobre o papel essencial do saneamento como forma de prevenir doenças e, principalmente, promover saúde e qualidade de vida para população. De acordo com o IBGE, Manaus é a 7º capital mais populosa do País e ações como o investimento na ampliação do esgotamento sanitário são fundamentais para que os mais de dois milhões de habitantes que vivem na cidade tenham acesso à saúde, por meio do serviço.

+ Leia mais notícias no portal Amazônia Sem Fronteira

Os serviços de coleta e tratamento de esgoto estão diretamente ligados ao desenvolvimento humano, qualidade de vida de todo ecossistema e a promoção da saúde da população, por meio da prevenção de diversas doenças.

Para a dra. Pesquisadora do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD) / Fiocruz Amazônia, Arlete Almeida, os serviços de saneamento são primordiais para a saúde da população das cidades.

“Aqui em Manaus temos uma característica muito presente de casas construídas às margens dos igarapés, nos rip raps e em palafitas, que acabam se tornando um foco para doenças de veiculação hídrica, tanto em época de cheia, como na estiagem. Ações como estas da Águas de Manaus, de avanço do esgotamento sanitário, trazem melhorias para todos. Os custos com medicamentos diminuem, as internações caem e a cidade enriquece em todos os sentidos, principalmente na qualidade de vida das pessoas”, destaca a pesquisadora.

Hoje, Manaus avança no quesito através do programa Trata Bem Manaus, que visa a universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgoto em menos de 10 anos. Lançado em janeiro deste ano, o programa prevê a construção de mais de 2,7 milhões de metros de rede coletora de esgoto e cerca de 70 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs).

Somente em 2024, já estão sendo construídos mais de 200 mil metros de rede coletora de esgoto em diversas áreas da cidade, como bairros das zonas Norte, Sul, Centro-Sul e Oeste. A previsão é que até o final deste ano a cobertura chegue a 38% da cidade.

Além de contemplar estas áreas a concessionária também segue com a implantação de rede em áreas de palafitas. O projeto iniciou em 2022, beneficiando moradores do Beco Nonato, localizado no bairro Cachoeirinha. Hoje, o modelo foi expandido para outras áreas com as mesmas características.

Ainda neste ano, a concessionária irá implantar redes de esgoto em áreas de palafitas no bairro Educandos, uma das áreas mais antigas da cidade. “Estudamos a melhor maneira de implantar a rede de esgoto em Manaus, respeitando a cultura e nos adaptando à realidade geográfica da cidade. Desta forma, vamos expandido o serviço que é tão importante para a prevenção da saúde dos moradores e para a preservação ambiental, sem deixar ninguém para trás”, ressalta o gerente de Responsabilidade Social da Águas de Manaus, Semy Ferraz.

Melhorias reais
Dados da Fundação de Vigilância Sanitária em Saúde do Amazonas – Dª Rosemary Costa Pinto (VFS – DCP) comprovam que nos últimos anos, doenças como diarreia e hepatite A, tiveram redução de casos nos últimos seis anos. O período condiz com a ampliação do esgotamento sanitário na cidade. Contudo, para que os investimentos que estão sendo feitos tenham efeitos positivos, é necessária a participação da população, por meio da adesão ao sistema.

• Siga o Amazônia Sem Fronteira no Facebook aqui
• Siga o Amazônia Sem Fronteira no Instagram aqui

“O acesso ao esgotamento sanitário é um direito do cidadão. A chegada deste serviço é um marco que irá trazer muitos benefícios para cidade. Então, eu espero que quando chegar aos bairros, as pessoas saibam reconhecer este benefício, que façam a conexão, que agregue. Precisamos que todos abracem esta ideia porque além de trazer saúde, é uma questão de direito”, enfatiza a pesquisadora, Arlete Almeida.

 

Fonte: ASCOM/ÁGUAS DE MANAUS

 

Mais Notícias

Exit mobile version