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Cura para câncer de mama é anunciada por cientistas italianos. ‘Sem reincidência’

Cura para câncer de mama é anunciada por cientistas italianos. ‘Sem reincidência’
( Foto: Pixabay )

Essa notícia não poderia chegar em um mês mais apropriado, o Outubro Rosa! Pesquisadores italianos deram um grande e importante passo para a cura do câncer de mama, que abre esperança para mulheres na pré-menopausa.

A pesquisa Hoboe, como foi batizada, descobriu uma forma de curar a doença, sem risco de reincidência! Os resultados foram apresentados no congresso Aiom, em Roma, e confirmaram a eficácia da terapia com uma mistura de dois medicamentos: Letrozol e ácido zoledrônico.

Os dados mostraram que, com eles, houve uma diminuição no risco de retorno da doença em mulheres jovens submetidas à cirurgia de câncer de mama. A pesquisa, conduzida pelo Pascale Cancer Institute, em Nápoles, levou 8 anos.

Ela foi coordenada pelo cientista Franco Perrone e contou com a participação de 1.065 pacientes, quase todas com menos de 50 anos, acompanhadas em 16 centros italianos.

Aumento da sobrevida

Segundo a pesquisa, o medicamento Letrozol, utilizado no tratamento de câncer de mama em estágio inicial, diminui a quantidade de estrogênio produzido pelo corpo, curando as células doentes e sem risco de reincidência.

Com o novo tratamento, pacientes passarão a utilizar o ácido zoledrônico mais terapia hormonal com letrozol e o uso de letrozol isolado.

A regularidade do uso dos medicamentos aumentará significativamente a sobrevida livre de doença em comparação com o tamoxifeno usado até então em mulheres que ainda apresentam atividade menstrual normal no momento do diagnóstico.

Esse é um grande avanço para pesquisas que abrem novas perspectivas de tratamento e que podem levar ao abandono do Tamoxifeno.

O câncer de mama ainda é o que mais mata no mundo. No entanto, uma outra notícia boa trouxe mais esperança, principalmente para as mulheres brasileiras.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, houve um crescimento de 46% em 2022, na realização de mamografias na cidade de São Paulo.

Esse número representa 60,4% mortes a menos relacionadas à doença entre 2021 e 2022. Um número a ser comemorado.

Parte disso, segundo representantes do governo, se dá pela influência positiva da campanha Outubro Rosa, que desde 2008 entrou para a agenda nacional.

A ideia é mobilizar o Brasil para conscientizar as mulheres para a prevenção e detecção precoce desse tipode câncer.

Fonte: SNB

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