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Contato com PCDs é um aprendizado constante e necessário, diz Dr. Mike

Contato com PCDs é um aprendizado constante e necessário, diz Dr. Mike

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatísticas (IBGE), no Brasil mais de 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência seja ela auditiva, visual, motora ou mental.

Aos olhos do cirurgião-dentista e pre-candidato a deputado estadual Mike Ezequias, o Dr. Mike (PSC), esses números frios e estáticos, principalmente relacionados a deficiência mental não refletem as necessidades integrais destas pessoas.

Dr. Mike há anos adota procedimento humanizado no trato Com Pessoas com Deficiência (PCD) no consultório. Aprimorou uma técnica que reduz o estresse e traz tranquilidade durante o tratamento dentário.

“Eu tento ajudar essas pessoas o máximo que posso. Eu não uso camisa de força e nem imobilizo o paciente. Eu busco me conectar com ele. Por mais difícil que você ache, são pacientes que tem sentimentos e não consegue expressar. Nossos especiais são nossos anjos que Deus nos deu para cuidar. Todo dia nos apreendemos com eles. Temos que nos sentir felizes pelo que temos. Todo dia é uma luta pela vida. A maioria de nós não percebe o quanto eles lutam para executar atividades simples que nós fazemos automaticamente como respirar, se movimentar, escovar os dentes. Nós devemos agradecer a Deus ajudando esses anjos”, disse Dr. Mike emocionado.

O cirurgião-dentista se colocou a disposição para ajudar, defendendo a causa de mais atendimento especializado e descentralizado para PCDs.

As mães ficaram muito felizes com as palavras de Mike e aproveitaram o momento para pedir que ele mobilizasse esforços junto aos amigos empresarios para que auxiliassem no custeio da folha de pagamento.

“Nós temos o apoio da Fametro, mas a instituição está em recesso. O fisioterapeuta que está aqui conosco é voluntário. Não recebe nada pelo atendimento aos pacientes. Pedimos ajuda para tentar resolver esse problema”, disse a diretora da instituição, Maria Eliana.

Atendidos

Fátima acompanha o atendimento do filho há mais de dois anos na instituição. Ela teme pela suspensão das atividades e o retrocesso. “A gente vive isso todos os anos. Quando você para o tratamento por dois ou três meses, acaba por ocorrer um retrocesso na recuperação dos nossos filhos (pacientes)”, relembra com o medo da insegurança nos olhos.

A mãe também relata que tao importante quanto a questão estrutural do centro, os pacientes precisam de suportes individuais caros para a maioria das familias, que têm baixa renda.

“Muitos como meu filho precisam de cadeira de roda adaptada. Meu filho por não ter uma carreira de roda postural está desenvolvendo escoliose”, disse a mãe”, lamentou.

Fátima lembra que a missão da super-mãe (denominação dada na instituição às mães de pacientes com deficiência mental) é árdua.

“Nossos filhos são a razão de nossas vidas. Não é fácil. Às vezes, é desesperador mas não desistimos poque eles são a causa de estarmos em pé. Nós estamos aqui em busca do que é melhor para eles”, afirmou a mãe enquanto depositava suas esperanças em Dr. Mike.

Fonte: ASSESSORIA

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