Após a surpreendente decisão do presidente do Garantido, Antônio Andrade, em publicar Edital para Assembleia Geral com objetivo de prorrogar seu próprio mandato, o Conselho de Ética do bumbá também surpreendeu a nação vermelha com uma nota que pede o cancelamento do referido edital.
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O documento é assinado pelo presidente do Conselho de Ética, Gerson de Oliveira, e justifica a medida em quatro pontos fundamentais baseados no Estatuto da Associação Folclórica Boi-Bumbá Garantindo. Ele afirma que o edital de Antônio Andrade “padece de de vícios insanáveis, sendo inviável judicialmente e que não deve ser levado adiante”.
Para pedir o cancelamento da assembleia, o Conselho de Ética alega “vício de consentimento”, uma vez que a entidade sequer foi consultada sobre a prorrogação de mandato e “jamais manifestou sua vontade quanto a essa possibilidade”.
Gérson também destaca a “indivisibilidade quanto a eleição das chapas eleitas”. Segundo o documento do conselho, está configurado no estatuto, sem a concordância do Conselho de Ética e Conselho Fiscal com o pedido de prorrogação de mandatos das chapas, não se poderá pretender prorrogação de mandato para apenas uma das chapas no último pleito”.
O Conselho de Ética também esclarece que a duração de mandado refere-se a três anos e não a realização de três festivais folclóricos, uma vez que devido a pandemia da COVID-19 o atual presidente não pôde realizar três projetos de arena.
Por fim, o documento do conselho declara que não há justificativa para o pedido de prorrogação de mandato da atual gestão e que o Edital não apresenta os motivos que levam Antônio Andrade a querer se manter na presidência. Assim, o Conselho de Ética pede a impugnação do Edital de Assembleia, que convoca os sócios para o dia 04 de março, na Cidade Garantido.
Fonte: REPÓRTER PARINTINS