Pessoas centenárias ganharam destaque após a mulher mais velha do mundo morrer aos 119 anos; especialista explica como a longevidade é afetada por políticas públicas de saúde
Relatos de pessoas que passam dos 100 anos de idade se espalharam após a morte da mulher mais velha do mundo, a japonesa Kane Tanaka, que faleceu aos 119 anos. Atualmente, quem detém o posto é a francesa Lucile Randon, de 118, mas há alguns brasileiros que afirmam ter mais de 120 anos. A pergunta que fica é: o que tem feito as pessoas viverem mais?
Os últimos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), referentes ao ano de 2020, dão conta de um aumento de 3,3 anos na expectativa de vida dos brasileiros na última década, o que, na prática, significa que uma pessoa que nasce no Brasil tem a probabilidade de viver até os 76,8 anos.
Pode parecer um tanto distante da marca centenária, mas é um indicador importante para responder à pergunta desta reportagem.
A longevidade pode ser influenciada por diversos fatores, segundo o geriatra Natan Chehter, membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e médico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. A genética é uma das explicações, mas não é a única.
“Existe uma programação genética que é individual, tem famílias e pessoas que são muito longevas, que chegam aos 115 anos, por exemplo. Não é muito comum, mas isso acontece”, afirma o especialista.
Fonte: R7.COM