Julgamento começou às 9h desta quarta-feira (29), quase dois anos após a morte de Lorenza Maria de Pinho, aos 41 anos
O TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) condenou, nesta quarta-feira (29), o promotor André Luís Garcia de Pinho, por matar a esposa Lorenza Maria de Pinho, no apartamento da família, no bairro Buritis, na região oeste de Belo Horizonte.
A pena foi de 22 anos em regime fechado apenas para o feminicídio. Às 19h15, os desembargadores ainda avaliavam a pena para o crime de omissão de cautela ao deixar arma ao alcance de criança.
A condenação foi por homicídio triplamente qualificada. As qualificadoras são: feminicídio, motivo torpe e ação sem defesa da vítima.
A decisão é do Órgão Especial do TJMG, formado por 20 desembargadores. O desembargador Wanderley Paiva, relator do caso, votou favorável à condenação durante o julgamento na tarde desta quarta-feira (29).
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“Duvidas não pairam sobre o assassinato da vítima e nem mesmo de ter sido o acusado o autor do crime, tendo premeditado nos mínimos detalhes”, declarou.Os magistrados também condenaram Pinho, por unanimidade, pelo crime de omissão ao deixar arma de fogo ao acesso de crianças. O revólver ficava guardado no quarto de um dos cinco filhos do casal, um jovem então com 16 anos.
Fonte: R7.COM