O casal suspeito de envolvimento na morte da venezuelana Julieta Hernández, ocorrida no interior do Amazonas, foi transferido para presídios em Manaus, conforme informou a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) neste sábado (13). Os acusados, Thiago Agles da Silva e Deliomara dos Anjos Santos, respondem por latrocínio, estupro e ocultação de cadáver. O crime chocante aconteceu em Presidente Figueiredo, interior do estado.
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Os dois indivíduos, presos desde o dia 5 de janeiro, tiveram a prisão preventiva decretada após uma audiência de custódia realizada no dia 6 de janeiro. A Polícia Civil revelou que ambos confessaram os crimes imputados a eles.
Caso Julieta Hernández
A venezuelana Julieta Hernández, uma artista que viajava de bicicleta, desapareceu em 23 de dezembro de 2023, após tentativas frustradas de pernoitar em pousadas na cidade de Presidente Figueiredo. Seu último contato foi feito nesse mesmo dia, quando informou a amigos que dormiria na região.
O caso ganhou destaque após um Boletim de Ocorrência feito por um amigo da vítima do Piauí, no dia 4 de janeiro, via Delegacia Virtual. As investigações conduzidas pela Polícia Civil do Amazonas resultaram na prisão do casal suspeito.
O delegado responsável pelo caso, Valdinei Silva, detalhou que, durante o interrogatório, os suspeitos entraram em contradição, mas acabaram confessando os crimes. Julieta foi vítima de latrocínio, estupro e ocultação de cadáver.
A polícia revelou que o crime ocorreu na casa do casal, utilizada como ponto de apoio para viajantes na BR-174. O suspeito ordenou que a esposa roubasse o celular de Julieta, e diante da recusa, a situação escalou para violência extrema. A vítima foi enforcada, abusada sexualmente e, posteriormente, teve seu corpo ocultado.
A esposa do acusado, movida por ciúmes, ateou fogo nos dois, resultando em queimaduras graves. Enquanto o homem procurava socorro em um hospital, a mulher arrastou o corpo de Julieta para uma área de mata, onde o enterrou.
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O casal foi indiciado pelos crimes de latrocínio, estupro e ocultação de cadáver. A transferência para presídios em Manaus ocorreu neste sábado (13), onde aguardarão o desenrolar do processo legal que determinará suas responsabilidades perante a justiça.
Fonte: AM POST