Amazônia Sem Fronteira

Saúde

Calor intenso e umidade aumentam risco de infecção urinária em mulheres no Amazonas

Calor intenso e umidade aumentam risco de infecção urinária em mulheres no Amazonas
(Foto: Divulgação)

Preocupados com os impactos das mudanças climáticas na saúde pública, especialistas de todo país vem chamando atenção para os cuidados com o trato urinário em regiões de sol intenso e umidade alta, como o Estado do Amazonas, uma vez que a incidência de infecção urinária tende a subir no verão e entre as mulheres – naturalmente mais suscetíveis – por terem o canal uretral mais curto, facilitando a entrada de bactérias para o interior da bexiga.
Um dos vilões dos dias quentes é a baixa ingestão de água.

+ Leia mais notícias no portal Amazônia Sem Fronteira

A transpiração pede mais líquido no corpo, mas nem todo mundo bebe o suficiente. “Com a urina mais concentrada, a bexiga vira um ambiente propício para a reprodução de micro-organismos causadores de infecção. Além disso, nessa época de altas temperaturas, as mulheres ficam mais tempo com roupas íntimas úmidas. Essa prática também pode contribuir para a proliferação” alerta o urologista, Flavio Antunes.

DE OLHO NOS SINTOMAS

Ardência ou dor ao urinar é o sintoma mais comum, mas a infecção pode apresentar também outros problemas, como frequência urinária com baixo volume, sensação de pouco esvaziamento da bexiga, incontinência urinária e até sangue.

Para evitar a infecção, o urologista, Flávio Antunes, faz várias recomendações importantes, como hidratação adequada, de no mínimo 2 litros de água por dia. “Beber bastante água ajuda a diluir a urina e a eliminar bactérias. Além disso, urinar após relações sexuais pode evitar que as bactérias se fixem no trato urinário”, completa o urologista.

O tratamento, segundo Antunes, deve ser sempre orientado por um profissional de saúde especializado. “Embora muitos busquem automedicação, é crucial que o paciente faça exames para identificar o tipo de bactéria envolvida, garantindo um tratamento mais eficaz com antibióticos”, ressalta.

• Siga o Amazônia Sem Fronteira no Facebook aqui
• Siga o Amazônia Sem Fronteira no Instagram aqui

INFECÇÃO URINÁRIA DE REPETIÇÃO

A desinformação sobre o assunto que pode levar a complicações mais sérias. Por isso, as mulheres também precisam acompanhar possíveis recorrências, já que não é incomum a infecção aparecer outras vezes. “É fundamental que as mulheres conheçam os sinais, como dor ao urinar e necessidade frequente de urinar. Ao notar esses sintomas, a busca por atendimento médico deve ser imediata”, conclui.

 

Fonte: ASSESSORIA

👉🏼 Siga o AmSemFronteira no Youtube – bit.ly/43MIy6H
Baixe o APP do AMSF no Google Play – https://bit.ly/3XlNFIR

 

 

Mais Notícias

Exit mobile version