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Saúde

Brasil começa a testar tratamento inédito contra o câncer

Um tratamento contra o câncer inédito no Brasil, feito a partir de células geneticamente modificadas, acaba de ter seu estudo  aprovado pela Anvisa. Os alvos da terapia promissora, até o momento, serão a leucemia linfocítica aguda, linfocítica crônica B e linfomas B.

Segundo a agência, a pesquisa clínica será realizada pelo Hospital Israelita Albert Einstein com financiamento do SUS (Sistema Único de Saúde).

O estudo envolve as chamadas células CAR-T. O próprio glóbulo branco, uma célula de defesa, do paciente é retirado e modificado geneticamente em laboratório para atacar um tumor específico. Depois é reintroduzido no corpo da pessoa, onde se reproduz e combate o câncer.

Mais barato e eficiente

Além de ser uma terapia promissora, a pesquisa se tornou atrativa por reduzir consideravelmente os custos médicos.

Segundo a Anvisa, o tratamento pode ficar até dez vezes mais barato, se compararmos com os custos comerciais hoje.

“O ensaio clínico se encontra em fase inicial de desenvolvimento e deverá ser rigorosamente controlado para avaliação dos riscos e benefícios”, disse a equipe que comandará as pesquisas.

Primeiros testes

Nesta primeira etapa poucos pacientes vão participar do estudo.

tratamento contra o câncer, a partir das células CAR-T envolverá apenas 10 pacientes, incialmente. A previsão é terminar a etapa 1 até o meio do ano que vem.

As pesquisas ou ensaios clínicos são estudos realizados com humanos para descobrir ou confirmar efeitos clínicos e terapêuticos de algum tipo de tratamento direcionado.

Essas pesquisas também ajudam a identificar eventos adversos e analisar características e mecanismos de ação, metabolismo e excreção de produto ou medicamento, a fim de verificar a segurança, eficácia e qualidade da terapia, antes de ela ser disponibilizada para todas as pessoas.

A Anvisa já autorizou mais de 18 ensaios clínicos com produtos de terapia avançada, onde os medicamentos e produtos são desenvolvidos a partir de células e genes humanos.

Fonte: SNB

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