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Bosque da Ciência comemora 29 anos com exposições e contato com a natureza

Bosque da Ciência comemora 29 anos com exposições e contato com a natureza
(Foto: Fernanda Reis)

Sentir as perninhas peludas de uma espécie não venenosa de aranha caranguejeira subindo em suas mãos ou ver de perto abelhas sem ferrão, besouros gigantes e mosquitos transmissores da malária e dengue. Estas são algumas das experiências que os visitantes tiveram, nesta terça-feira (2), no Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), em comemoração ao aniversário de 29 anos do espaço.

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A programação especial contempla cerca de 20 atividades, como exposições, oficinas, jogos, brincadeiras, lançamento de cartilhas educativas do Programa Ciência na Escola (PCE) e inauguração na Casa da Ciência do painel expositivo do projeto de plantios florestais Nanorad’s – uma parceria do Inpa com a Shell Brasil. As ações acontecem das 9h às 11h e das 14h às 16h30. A entrada é gratuita e basta agendar pelo site. Nos próximos dias (até sexta, 5 de abril), as ações continuam, mas em menor quantidade e focadas nos grupos escolares.   

Segundo o diretor do Inpa, Henrique Pereira, o Bosque da Ciência é uma resposta do Inpa a uma pergunta que o cidadão fazia. “Por que o Inpa quer manter um pedaço de floresta dentro da cidade? Hoje o Bosque comemora 29 anos que abriu as portas para receber a todos, onde podem ter um momento de contato com a natureza, esquecer das mazelas do dia a dia, conhecer mais sobre a Amazônia e o que o Inpa faz”, destacou Pereira.

Inaugurado no dia 1º de abril de 1995, o Bosque da Ciência trouxe a pesquisa científica para mais perto da comunidade e se consolidou como uma importante ferramenta de educação ambiental, popularização da ciência e de lazer na capital amazonense. O parque de 13 hectares, em plena região central de Manaus, faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) Floresta Manaós.

“O Bosque é um símbolo de conservação de diversas espécies, e nós temos diversas integrações entre Ibama e Inpa, particularmente com ações para o peixe-boi e outras espécies da fauna presentes neste espaço”, disse o superintendente do Ibama no Amazonas, Joel Araújo.

Quem ficou emocionada em revisitar o Bosque foi a estudante de pedagogia Walesca Corrêa, que foi Pequeno Guia do Bosque da Ciência, um dos projetos de educação ambiental mais bem-sucedidos do Inpa e que foi executado por 15 anos.  

“Estar aqui é muito importante pra mim, porque o Bosque da Ciência foi uma referência de conhecimento. Aqui aprendi sobre educação ambiental, o que influenciou minha visão e a forma de me relacionar com o mundo. Essa experiência de anos atrás mudou minha vida, hoje eu estudo pedagogia e realizo pesquisas sobre a relação da criança com a natureza”, contou Corrêa, que trouxe o filho Daniel para visitar e conhecer o Bosque.

Atrativos

O Bosque conta com muitos atrativos. São diversas espécies de árvores amazônicas (sumaúma, tanimbuca, apuí, açaí), animais em recintos (peixe-boi da Amazônia, ariranha, jacaré, quelônios) e animais de vida livre. Com sorte, no passeio o visitante se depara com macacos, cutias, preguiças, iguanas, pássaros, entre outros.

Além da imersão no ambiente amazônico, o visitante tem a oportunidade de conhecer  unidades demonstrativas de tecnologias e inovações desenvolvidas pelo Inpa (Casa ecológica, casa de rolo resto, purificador de água Ecolágua) e a exposição permanente Tramas da Ciência, na Casa da Ciência. 

“Gostei do passeio com a minha família e de conhecer mais os animais, principalmente o jacaré. Eu já tinha vindo duas vezes, e toda vez que venho me impressiono mais ainda”, contou o estudante Carlos Daniel Rocha, de 13 anos.

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Outro benefício que esse parque verde urbano traz é conectar as pessoas à natureza e ajudar a promover o bem-estar. Já está comprovado que passar tempo, com regularidade, em espaços verdes melhora o estado de espírito, reduz o estresse e faz bem à saúde.

Fonte: ASCOM/INPA

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