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Bolsonaro vai depor à PF nesta terça e dizer que não se vacinou contra a Covid-19

Bolsonaro vai depor à PF nesta terça e dizer que não se vacinou contra a Covid-19
( Foto: Reprodução )

ex-presidente Jair Bolsonaro vai depor à Polícia Federal (PF) às 13h desta terça-feira (16) e afirmar que não se vacinou contra a Covid-19 nem participou do esquema de fraude no cartão de vacinação no Ministério da Saúde, em uma tentativa de se descolar de outros alvos da corporação, segundo apurou a reportagem do R7 junto a aliados de Bolsonaro.

O depoimento se dá no âmbito da operação Venire, que investiga a atuação de uma associação criminosa que inseria dados falsos de vacinação nos sistemas públicos. Bolsonaro deveria ter esclarecido à PF no dia 3, data da ação, mas não o fez por falta de acesso aos autos do inquérito.

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O ex-presidente teve sua casa, localizada em Brasília, alvo de busca e apreensão por parte da PF (veja fotos abaixo). Ele criticou a medida. “Não há dúvida que eu chamo de ‘operação para te esculachar’. Podiam perguntar sobre vacina, cartão, eu responderia sem problema nenhum. Agora uma pressão enorme, 24 horas por dia, o dia todo, desde antes de assumir a Presidência até agora. Não sei quando isso vai acabar”, disse.

Bolsonaro chegou a dizer que sentiu “constrangimento” por parte dos policiais federais que trabalharam na operação. “Abri a porta, convidei para entrar e fui tratado muito bem. Em nenhum momento houve exagero, voz mais alta, falta de educação, muito pelo contrário. Acredito até que eu senti constrangimento em alguns policiais federais. Foram corteses comigo”, relatou.

Prisões

No mesmo dia que teve sua residência alvo de busca e apreensão, ex-assessores de Bolsonaro, como Sérgio Cordeiro e Max Guilherme, foram presos. O ex-ajudante de ordens e tenente-coronel do Exército Mauro Cid também foi preso — seu advogado, Rodrigo Roca, deixou o caso após alegar razões profissionais e familiares.

Roca tem proximidade com a família do ex-presidente. Ele defendeu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das “rachadinhas”, entre 2020 e 2021, e foi chefe da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), no Ministério da Justiça e Segurança Pública, durante o governo de Bolsonaro.

Fonte: R7.COM

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