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Bolsonaro acusa  Bonner de “fake news” ao citar xingamento

Bolsonaro acusa  Bonner de "fake news" ao citar xingamento
(Foto: Reprodução/TV Globo)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou o jornalista William Bonner de disseminar uma notícia falsa ao afirmar que o chefe do Executivo xingou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi feita na noite desta segunda-feira (22), quando o apresentador do Jornal Nacional perguntou qual era o intuito do presidente em ofender os ministros. 

“Você não tá falando a verdade quando fala ‘xingar ministros’. Isso não existe. É fake news da sua parte”, declara Bolsonaro ao começar a responder a pergunta. Logo depois, passou a reafirmar a tese não comprovada de que o sistema eleitoral não é seguro e que tudo o que fez foi para “evitar que dúvidas pairem” sobre o resultado das eleições.

Bonner lembrou, então, que Bolsonaro xingou Alexandre de Moraes de “canalha”. Os xinagmentos foram repetidos por diversas vezes durante 2021, inclusive durante um discurso na Avenida Paulista, com centenas de pessoas mobilizadas em um ato do 7 de Setembro. Bonner traz esses acontecimentos quando Bolsonaro terminou de responder. “Em nome da verdade, candidato, o senhor xingou o ministro do Supremo de canalha”, pontuou o jornalista. “Sim, e ele vinha fazendo contra mim”, admitiu Bolsonaro.

“É porque o senhor falou que cometi fake news”, disse Bonner. “É porque você falou ministros e foi um ministro específico”, justifica Bolsonaro. Em seguida, o presidente afirma que ele vinha sendo “perseguido” por um ministro — Alexandre de Moraes — e que por isso “a temperatura subiu”, mas que até então está “pacificado”. 

Por fim, o presidente afirma que ocorrerão “eleições limpas” e transparentes e se comprometeu, questionado por Bonner, que respeitaria e incentivaria apoiadores a respeitar o resultado das eleições. “Serão respeitadas as urnas, desde que as eleições sejam limpas. Vamos botar um ponto final nisso e ir para outra pergunta”, pediu o presidente. 

“Você não tá falando a verdade quando fala ‘xingar ministros’. Isso não existe. É fake news da sua parte”, declara Bolsonaro ao começar a responder a pergunta. Logo depois, passou a reafirmar a tese não comprovada de que o sistema eleitoral não é seguro e que tudo o que fez foi para “evitar que dúvidas pairem” sobre o resultado das eleições.

Bonner lembrou, então, que Bolsonaro xingou Alexandre de Moraes de “canalha”. Os xinagmentos foram repetidos por diversas vezes durante 2021, inclusive durante um discurso na Avenida Paulista, com centenas de pessoas mobilizadas em um ato do 7 de Setembro. Bonner traz esses acontecimentos quando Bolsonaro terminou de responder. “Em nome da verdade, candidato, o senhor xingou o ministro do Supremo de canalha”, pontuou o jornalista. “Sim, e ele vinha fazendo contra mim”, admitiu Bolsonaro.

“É porque o senhor falou que cometi fake news”, disse Bonner. “É porque você falou ministros e foi um ministro específico”, justifica Bolsonaro. Em seguida, o presidente afirma que ele vinha sendo “perseguido” por um ministro — Alexandre de Moraes — e que por isso “a temperatura subiu”, mas que até então está “pacificado”. 

Por fim, o presidente afirma que ocorrerão “eleições limpas” e transparentes e se comprometeu, questionado por Bonner, que respeitaria e incentivaria apoiadores a respeitar o resultado das eleições. “Serão respeitadas as urnas, desde que as eleições sejam limpas. Vamos botar um ponto final nisso e ir para outra pergunta”, pediu o presidente. 

Panelaços pelo Brasil 

A entrevista do presidente Jair Bolsonaro ao Jornal Nacional ocorreu acompanhada de um grande panelaço. 

No Distrito Federal, foram registradas manifestações em localidades como Águas Claras, Sudoeste e Asa Sul. Águas Claras, Asa Norte, Guará, Taguatinga, Park Sul e Sudoeste. Em outras capitais, como Porto Alegre e Aracaju, também houve protestos.

Série de entrevistas no Jornal Nacional

Bolsonaro é o primeiro convidado da série de entrevistas promovida pelo telejornal com os presidenciáveis com melhor desempenho na pesquisa Datafolha de 28 de julho. A ordem das sabatinas foi estabelecida por meio de sorteio.

Depois de Bolsonaro, Ciro Gomes (PDT) será entrevistado na terça-feira (23/8); Lula (PT) na quinta (25/8), e Simone Tebet (MDB) na sexta (26/8). André Janones (Avante) seria o quinto candidato a participar da série, mas retirou a candidatura para apoiar Lula no primeiro turno.

Em 2018, Bolsonaro bateu boca com Renata Vasconcellos e atacou a Globo

Ainda como deputado federal e candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, então do PSL, também participou da série de sabatinas referente às eleições de 2018. Na ocasião, enquanto estava frente a frente com William Bonner e Renata Vasconcellos, aproveitou os 27 minutos de entrevista para reforçar o discurso falado aos apoiadores.

O então parlamentar provocou a jornalista Renata Vasconcellos ao ser questionado por ele sobre o que faria para reduzir a desigualdade salarial entre homens e mulheres no país. “Eu estou vendo aqui uma senhora e um senhor, eu não sei ao certo, mas com toda certeza há uma diferença salarial aqui, parece que é muito maior para ele do que para a senhora. São cargos semelhantes, semelhantes, são iguais…”, afirmou Bolsonaro.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE

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