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Artigo sobre práticas e desafios da atenção à saúde mental da prefeitura em Manaus é publicado em revista da UFPE

Artigo sobre práticas e desafios da atenção à saúde mental da prefeitura em Manaus é publicado em revista da UFPE

Artigo sobre práticas e desafios da atenção à saúde mental da prefeitura em Manaus é publicado em revista da UFPE
Artigo sobre práticas e desafios da atenção à saúde mental da prefeitura em Manaus é publicado em revista da UFPE

As práticas e os desafios vivenciados pelas equipes de atenção à saúde mental da Prefeitura de Manaus foram tema de um artigo publicado na “Revista de Enfermagem UFPE On-line”, periódico científico da área de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O trabalho foi produzido pela servidora da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), mestre em Enfermagem em Saúde Pública pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Andreia Fernandes de Oliveira.

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O artigo de Andreia, elaborado em coautoria com Sonia Maria Lemos e Flávia Regina Souza Ramos, enfoca o trabalho dos profissionais da Semsa no matriciamento em saúde mental, metodologia que busca a atuação integrada das equipes de atenção primária e especializada. O estudo é fruto do Programa de Mestrado Profissional em Enfermagem em Saúde Pública da UEA, com o apoio da Escola de Saúde Pública (Esap) de Manaus.

Para Andreia, a publicação do artigo na revista da UFPE representa um avanço para a produção acadêmica do município e da região, dada a escassez de textos sobre o tema produzidos no Norte, bem como fonte de orgulho como pesquisadora e servidora da saúde municipal. “Hoje podemos destacar o avanço no mundo acadêmico em Manaus com essa publicação”, pontua.

A pesquisadora se diz grata por contribuir com o serviço de saúde por meio do estudo, que aponta medidas necessárias para favorecer e fomentar práticas na saúde mental, com ênfase na realidade da região. “Podemos ter orgulho de nossa cidade e de sermos servidores da Semsa, com comprometimento no mundo acadêmico. Aqui também produzimos ciência”, afirmou.

O artigo completo está disponível ao público em geral pelo endereço:  periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaenfermagem/article/view/260991.

Entrevistas e temas

Andreia, que atua como enfermeira na Semsa desde 2015, relata que a proposta da pesquisa surgiu a partir de sua atuação no Centro de Atenção Psicossocial Benjamim Matias Fernandes (Caps Sul). Na unidade, ela verificou a grande demanda de atendimento pelos profissionais e a resistência de usuários e familiares ao matriciamento, por temor de desassistência e/ou da dificuldade de continuação do tratamento adequado na Atenção Primária à Saúde (APS).

“Também eram comuns relatos dos colegas profissionais de saúde da Atenção Especializada sobre a dificuldade do matriciamento como dispositivo de cuidados na Rede de Atenção Psicossocial (Raps)”, conta.

Para o estudo, a pesquisadora entrevistou 32 profissionais de saúde, inclusive gestores, atuantes nos Caps e em unidades básicas da rede municipal, ao longo de 2022, durante a pandemia de Covid-19. “Tivemos que tomar várias medidas preventivas para as entrevistas, que foram todas feitas presencialmente, e pude observar o imenso esforço dos profissionais para prestar assistência aos usuários, famílias e comunidade”, lembra.

As temáticas levantadas nos depoimentos, conforme Andreia, foram elencadas em várias categorias com foco no matriciamento em saúde mental, compreendendo vivências e reflexões, condições necessárias, obstáculos, facilitadores ou potencializadores, impactos vislumbrados e demandas tecnológicas para a aplicação da metodologia.

Os resultados obtidos no estudo, relata a pesquisadora, evidenciam a implementação do matriciamento como uma oportunidade para a efetivação da atenção integral à saúde, além de proporcionar oportunidades significativas de desenvolvimento de habilidades para todos os profissionais envolvidos.

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“O desejo dos profissionais de saúde por melhorias na assistência prestada a pessoas em sofrimento psíquico coloca ainda a educação permanente em saúde como caminho a ser fomentado para a consolidação do matriciamento em saúde mental”, conclui Andreia.

FONTE: SEMCOM/ SEMSA

 

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