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‘Aqui tem um futuro para minha filha’, diz venezuelana que fugiu da fome

'Aqui tem um futuro para minha filha', diz venezuelana que fugiu da fome

'Aqui tem um futuro para minha filha', diz venezuelana que fugiu da fome
( Foto: Reprodução )

Governo autoritário de esquerda de Nicolás Maduro força milhares de venezuelanos a fugir da miséria

É debaixo de uma árvore de poucas folhas que Grécia arma uma pequena fogueira para cozinhar um prato típico do país de origem, a Venezuela. Acompanhada dos cinco filhos pequenos, ela prepara a arepa — um tipo de pão à base de milho e algum recheio —, e assim consegue manter viva um pouco da tradição da terra que foi obrigada a abandonar cerca de um ano atrás.

Aos 24 anos, Grécia Mejias está entre os milhares de imigrantes venezuelanos que têm cruzado a fronteira com o Brasil em busca de uma vida melhor. Fugindo das dificuldades extremas do regime de esquerda de Nicolás Maduro, a jovem mãe não encontrou outra opção fora da viagem arriscada ao país vizinho para, na sorte, conseguir um futuro melhor para a família.

Ela, que morava em casa própria, conta que não aguentou mais a desesperança, a falta de oportunidades e, principalmente, a dor da fome. “Não posso falar do governo da Venezuela porque nunca recebi nada de Maduro. Nunca recebi nada do governo”, diz ela.

Grécia não passa fome como já aconteceu antes, a arepa que ela faz para os filhos é uma espécie de aconchego de família, afinal, todos ali estão num dos oito abrigos da Operação Acolhida, do governo brasileiro. No que ela está, o Rondon 5, vivem hoje 872 pessoas.

Fonte: R7.COM

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