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‘Acusação de senador era o que faltava para indiciar Bolsonaro’, diz Randolfe

Randolfe, que é líder do governo do presidente Lula (PT) no Congresso Nacional, afirmou que vai pedir para que seja recolhido depoimento de Marcos do Val no inquérito dos atos antidemocráticos, em curso no STF (Supremo Tribunal Federal).

'Acusação de senador era o que faltava para indiciar Bolsonaro', diz Randolfe
(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) classificou como “muito grave” a acusação feita pelo senador bolsonarista Marcos do Val (Podemos-ES) de que Jair Bolsonaro (PL) o teria coagido para aplicar um golpe de estado, e afirmou que isso era o que faltava para indiciar o ex-presidente “por atentar contra o Estado”.

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Randolfe, que é líder do governo do presidente Lula (PT) no Congresso Nacional, afirmou que vai pedir para que seja recolhido depoimento de Marcos do Val no inquérito dos atos antidemocráticos, em curso no STF (Supremo Tribunal Federal).

O que Marcos do Val falou?

  • Em vídeo nas redes sociais, o senador, um dos principais aliados de Jair Bolsonaro no Congresso, afirmou que, após a derrota, o ex-presidente arquitetou uma forma de dar um golpe para continuar no poder;
  • A tentativa de ruptura institucional teria partido de Bolsonaro e do então deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) durante uma reunião m 9 de dezembro de 2022, no Palácio da Alvorada;
  • Do Val afirma que denunciou a trama e alertou o ministro do STF Alexandre de Moraes, uma das vítimas da suposta artimanha bolsonarista;
  • A ideia era que alguém da confiança de Bolsonaro se aproximasse de Moraes para captar algo comprometedor para prender o ministro e impedir a posse de Lula;
  • O senador entregou a revista Veja mensagens que comprovariam suas acusações;
  • Segundo a revista, Do Val chamou a estratégia de “uma ação esdrúxula, imoral e até criminal;

Após as revelações, Marcos do Val sinalizou que pretende se afastar de suas funções como senador da República.

Segundo o senador, ele chegou a sofrer um princípio de infarto e os ataques que ele tem sofrido afetam também seus parentes.

Marcos do Val foi eleito em 2018, com 24,08% dos votos capixabas. Na época, o então candidato do PPS (hoje Cidadania) ficou em segundo lugar, derrotando Magno Malta (PL), aliado de Jair Bolsonaro no Espírito Santo.

(Por Folhapress)

Fonte: ESTADO DE MINAS

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