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Brasil registra 17 milhões de diabéticos e debate estética segura

Controle glicêmico e avaliação médica garantem segurança em procedimentos estéticos para diabéticos

Brasil registra 17 milhões de diabéticos e debate estética segura
Brasil registra 17 milhões de diabéticos e debate estética segura

Pesquisas mostram que no Brasil existem aproximadamente 17 milhões de diabéticos. No ranking mundial, o país ocupa a quinta colocação em número de casos em 2021. Além disso, a publicação também menciona que de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 50% da população não sabe que tem a doença – que é silenciosa e se desenvolve ao longo do tempo. Dados divulgados na décima edição do Atlas do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF, sigla em inglês), mostram que 537 milhões de pessoas têm diabetes no mundo. Entre 2019 e 2021, houve um aumento de 74 milhões de casos.

Além de ter números expressivos, a doença exige uma série de cuidados específicos para garantir o bem-estar e a qualidade de vida. Quando se trata de procedimentos estéticos, a dúvida comum é se pessoas com diabetes podem realizá-los com segurança. De acordo com a biomédica especializada em estética integrativa e ortomolecular, Karine Maia, a resposta é sim, desde que os pacientes adotem medidas de segurança e estejam com os níveis de glicose controlados.

Para pacientes diabéticos, o controle rigoroso dos índices de glicose é essencial antes de se submeterem a qualquer procedimento estético, seja ele invasivo ou não. “A diabetes não é uma contraindicação absoluta, mas demanda uma avaliação cuidadosa. É fundamental que o paciente esteja com a glicose bem controlada e que haja uma comunicação clara entre ele e os profissionais de saúde envolvidos”, explica a biomédica. Ainda segundo ela, essa abordagem diminui os riscos de complicações, como infecções e dificuldades de cicatrização, e permite que o procedimento seja realizado com mais tranquilidade.

Karine Maia também orienta que, além do controle glicêmico, os pacientes diabéticos devem informar seu histórico de saúde e tratamentos contínuos aos especialistas em estética. Esse compartilhamento de informações contribui para que o procedimento seja ajustado às condições de saúde do paciente, garantindo um resultado seguro e satisfatório. “A estética para diabéticos precisa ser personalizada e integrativa, considerando o organismo como um todo e focando na saúde antes da beleza”, acrescenta a especialista.

“Assim, com os cuidados adequados, pacientes diabéticos podem sim usufruir de procedimentos estéticos, aproveitando seus benefícios sem comprometer a saúde. Esse cenário reforça a importância de profissionais capacitados e de uma abordagem integrada, unindo saúde e bem-estar”, conclui.

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