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IA: 90% dos entrevistados em pesquisa dizem já ter usado

Executivo da SAMSUNG SDS considera que a tecnologia tem sido incorporada de forma natural e intuitiva na rotina das pessoas

IA: 90% dos entrevistados em pesquisa dizem já ter usado
IA: 90% dos entrevistados em pesquisa dizem já ter usado

A inteligência artificial (IA) é usada ou já foi usada alguma vez por 90% das pessoas entrevistadas em um estudo da empresa de pesquisa de mercado Opinion Box, sendo que 37% dizem fazer uso diário. Assistentes virtuais, chatboxes que respondem perguntas e interagem com os usuários, aplicativos de tradução de idiomas, GPS que calculam rotas mais rápidas no trânsito são os utilizados com mais frequência.

Entre os que afirmam utilizar IA todos os dias, o percentual é maior na faixa etária dos 18 a 29 anos: 39%, aponta o estudo. Para a pesquisa, foram ouvidas 1.011 pessoas pela internet em janeiro de 2024, com margem de erro de 3,1 pontos percentuais.

“O uso da IA no Brasil tem crescido de forma acelerada nos últimos anos, tanto nas empresas quanto entre a população. Grande parte dessa adoção está relacionada ao uso de tecnologias com interface amigável que foram rapidamente absorvidas no dia a dia”, afirma Fabio Maranhão, diretor sênior de vendas da Samsung SDS, braço de tecnologia da informação e logística do Grupo Samsung.

Ele afirma que a porcentagem de uso diário pode ser ainda maior do que a constatada pela pesquisa, pois muitas pessoas utilizam IA sem se dar conta disso. Na sua visão, isso mostra que a IA foi integrada de maneira intuitiva e natural nas experiências tecnológicas.

O executivo destaca ainda um outro dado da pesquisa: a informação de que 32% das pessoas entrevistadas está animada com o futuro da tecnologia. O próprio estudo classifica essa porcentagem como reflexo de uma “esperança cautelosa”.

“A preocupação da população com a IA pode ser compreendida por uma combinação de fatores que despertam incertezas sobre o futuro. O medo de perda de empregos devido à automação, a desconfiança em relação à privacidade e segurança de dados, a falta de conhecimento sobre como a IA funciona e seus impactos, além de preocupações éticas e o uso de algoritmos com vieses são alguns dos possíveis motivos”, analisa Maranhão.

Embora esses medos sejam legítimos, a IA também tem um potencial transformador e positivo para a sociedade, acrescenta Fabio. Ele afirma que o impacto vai muito além da automação de tarefas e que a tecnologia está redefinindo várias indústrias e abrindo novas possibilidades em áreas como saúde, educação, agricultura e energia.

Ele cita o exemplo da Samsung SDS, que incorpora a IA como parte da sua rotina e das soluções oferecidas aos clientes. Uma delas é o serviço de hiper-automatização, que integra diversas tecnologias avançadas, como IA, automação de processos robóticos (RPA), análise de dados e aprendizado de máquina (machine learning).

“O objetivo desse serviço é otimizar e automatizar processos de negócios de forma abrangente e inteligente, permitindo que as empresas aumentem sua eficiência operacional, reduzam custos e melhorem a produtividade”, explica Maranhão.

“Com a hiper-automatização, são oferecidas ferramentas para orquestrar e gerenciar todos os processos automatizados de forma centralizada”, acrescenta. “Isso permite que as empresas acompanhem o desempenho dos seus fluxos de trabalho, ajustem parâmetros em tempo real e garantam que os robôs e sistemas automatizados estejam funcionando de maneira eficiente e alinhada aos objetivos de negócios”, complementa Fabio.

Na sua visão, “com o uso adequado e ético da IA, a sociedade pode esperar um mundo no qual a tecnologia atue como aliada para enfrentar desafios globais e melhorar a vida das pessoas”.

A chave, para ele, está em educar a população sobre os reais impactos da IA, promovendo um diálogo transparente sobre os benefícios e riscos, e garantindo que políticas e regulações éticas acompanhem seu desenvolvimento. 

Isso passa também pelas empresas, que devem buscar parceiros e adotar iniciativas para implementar a tecnologia de forma segura, estratégica e com benefícios para clientes e colaboradores, considera Maranhão. “Podemos transformar o ceticismo em otimismo e garantir que a IA seja usada como uma força positiva e democrática para o bem de todos”, finaliza.

Para saber mais, basta acessar: https://www.samsungsds.com/la/index.html

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