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Setor de TIC se destaca na economia brasileira

Área da Tecnologia da Informação e Comunicação chega a 6,5% do PIB nacional e gera a 4% dos empregos nacionais

Setor de TIC se destaca na economia brasileira
Setor de TIC se destaca na economia brasileira

Realizar compras sem sair de casa, acessar conta bancária de qualquer lugar, locomover-se por meio de aplicativo, manter contato com pessoas distantes instantaneamente ou conseguir crédito para financiar veículo de forma rápida e segura. Todas essas atividades eram inconcebíveis décadas atrás, mas a tecnologia da informação e da comunicação (TIC) tornou tudo isso possível.

A evolução tecnológica que transborda para o cotidiano, reflete-se na economia. Segundo o Relatório Setorial 2023 da Brasscom, a área de TIC representa 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, com um crescimento de 5,9% em 2023, mesmo em um cenário de reajuste econômico. Essa robustez se traduz em dois milhões de empregos, equivalente a 4% dos empregos nacionais, e salários médios 2,1 vezes maiores que a média nacional.

“Desde o momento em que acordamos até adormecermos, a tecnologia da informação está presente, facilitando nossa vida, abrindo um leque de possibilidades e moldando a maneira como nos relacionamos com o mundo ao redor”, comenta Marcelo Ciscato, diretor da Alias Tecnologia. A empresa é fornecedora de softwares, um mercado que cresceu 21,6% (R$ 43,8 bilhões) em 2023, de acordo com o relatório.

Um exemplo de inovação desenvolvida pela brasileira Alias é o E-Registro, plataforma digital para gestão de contratos de financiamento de veículos. Essa solução conecta os sistemas dos Detrans estaduais ao de instituições financeiras e revendedoras de veículos.

“Na Alias, acreditamos que a tecnologia precisa ter o poder de otimizar tempo e, por sua vez, transformar vidas. O E-Registro é um exemplo disso, ao tornar o processo de financiamento de veículos mais rápido, seguro e eficiente”, afirma Marcelo Ciscato.

O futuro promissor das TICs inclui avanços como carros autônomos e sistemas de saúde mais precisos e eficientes, impulsionados pela inteligência artificial. “No entanto, para alcançar esse potencial, o país precisa reduzir a desigualdade digital, desenvolver mão de obra qualificada e garantir segurança cibernética”, avalia o diretor da Alias.

A Brasscom alerta que, embora 82,8% dos brasileiros usem internet, apenas 66% das classes C e D têm acesso. No quesito de diversidade, mesmo o número de mulheres no Brasil sendo superior ao de homens, chegando a 51,5% da população, elas ainda ocupam apenas 39% dos empregos no setor de TIC.

 

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