Segundo relatório divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) de nome Índice de Confiança da Construção (ICST), publicado em janeiro de 2024, apresentou uma variação mínima de -0,2 ponto, atingindo 95,8 pontos. Ao considerar a média móvel trimestral, o índice registrou uma elevação de 0,2 ponto, indicando uma relativa estabilidade no setor, conforme apontam os dados publicados pelas instituições.
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O estudo aponta dados sobre o Índice de Expectativas (IE-CST), que registrou uma queda de 1,0 ponto, alcançando 97,2 pontos, enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-CST) teve um aumento de 0,7 ponto, atingindo 94,7 pontos. Os componentes dos ISA-CST apresentaram variações opostas, com o indicador de situação atual dos negócios subindo 2,0 pontos, enquanto o indicador de volume da carteira de contratos recuou 0,6 ponto.
Quanto aos componentes do IE-CST, o relatório mostra que o indicador de demanda prevista para os próximos três meses registrou uma queda de 3,3 pontos, atingindo 97,6 pontos, enquanto o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses subiu 1,3 ponto, alcançando 96,8 pontos. Além disso, nota-se que o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção retraiu 1,7 ponto percentual, situando-se em 77,1%.
Sobre o estudo, Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, afirmou que a relativa estabilidade da confiança em janeiro reflete uma correção das expectativas. As empresas de infraestrutura ficaram menos otimistas. Em contraposição, a confiança das empresas de Edificações Residenciais avançou impulsionada especialmente pelas perspectivas com a demanda. Em todo caso, vale destacar que apesar do ICST registrar um pessimismo moderado para o conjunto do setor, o percentual de empresas que espera crescimento da demanda supera o percentual de queda em todos os segmentos, sinalizando que a expectativa que prevalece para os primeiros meses do ano é de crescimento.
José Antônio Valente, diretor da empresa de franquias de construção civil Franquias Trans Obra, comentou sobre a divulgação dos dados dizendo que as informações fornecidas por essas instituições são cruciais para entender as tendências e perspectivas no cenário da indústria da construção. “A divulgação dessas informações contribui para a transparência e a compreensão da dinâmica econômica do Brasil, permitindo uma análise mais precisa e embasada do cenário atual. Ambas as instituições destacaram a importância de se observar uma variedade de indicadores para obter uma compreensão mais completa do panorama econômico do Brasil”.
A pesquisa, que pode ser lida na íntegra através do link informado no início da matéria, informou que houve a participação de 590 empresas entre os dias 02 e 24 de janeiro de 2024 e que a próxima divulgação da Sondagem da Construção está programada para 26 de fevereiro de 2024.