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Pesquisa Clínica busca rotas em investimento e inovação

Além do apoio da indústria farmacêutica, a participação da comunidade médica em geral pode contribuir para melhores condições de crescimento da pesquisa clínica no Brasil

Pesquisa Clínica busca rotas em investimento e inovação
Pesquisa Clínica busca rotas em investimento e inovação

Os casos de câncer no Brasil vêm avançando ano a ano e atingindo cada vez mais a nossa população. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer, entre os anos de 2023 e 2025, são esperados mais de 700 mil casos anualmente. Em contrapartida, o avanço científico da saúde não vem recebendo força e desenvolvimento suficientes para suprir a demanda por novas terapias e tratamentos mais eficazes.

Somente no ano de 2021, foram mais de 3.700 oportunidades de estudos clínicos voltados à área da oncologia em todo o mundo. Destas, 2% do total global chegaram em nosso território, conforme apontam os dados da Citeline.

Impactos da pesquisa clínica na população

A pesquisa clínica desempenha um papel importante na busca por novas terapias. Existem uma série de exemplos desde o século XIX que demonstram como este campo influencia na identificação de soluções para os desafios de saúde globais. Desde a descoberta da anestesia, até momentos mais recentes, como o desenvolvimento da vacina contra a Covid-19, esses avanços serviram para o aumento da qualidade de vida de inúmeras pessoas.

É neste sentido que o trabalho do Centro de Estudos e Pesquisas de Hematologia e Oncologia (CEPHO) é desenvolvido na Faculdade de Medicina do ABC, na cidade de Santo André, em São Paulo. Com mais de 15 anos de atuação em Pesquisa Clínica, o centro tem um foco total em condução de estudos que buscam a elevação do bem estar de pacientes dos mais variados tipos de câncer.

“O CEPHO é o coração da disciplina de Oncologia e Hematologia da Faculdade de Medicina do ABC. Em vários aspectos, primeiro porque existe todo este processo científico acontecendo, associado à oportunidade destes pacientes que estão assistidos pelo sistema público em que pacientes com câncer de toda a região são assistidos e passam a ter uma alternativa de tratamento a mais dentro do centro de pesquisa.” – Dr. Daniel Cubero, oncologista e investigador principal do CEPHO.

Além de contribuir para o avanço da medicina, a participação em um estudo clínico pode aumentar a qualidade de vida do próprio paciente. O voluntário em pesquisa clínica, possuindo um perfil totalmente alinhado com os critérios para ser incluído em um estudo, tem à sua disposição diversos benefícios, como o acesso a medicações e exames sofisticados gratuitamente, acompanhamento de uma equipe multidisciplinar altamente qualificada, suporte na marcação dos exames, consultas e tratamentos, além de reembolso de transporte e alimentação nos dias das suas consultas no centro.

Interação com a comunidade médica

A participação da comunidade médica em geral é fundamental para auxiliar no desenvolvimento da pesquisa clínica no Brasil. Contudo, ainda é possível notar que uma grande parcela dessa classe não mantém um relacionamento formal com centros de pesquisa clínica, o que facilitaria o acesso de pacientes aos estudos.

Sendo assim, é necessário entender que o trabalho da pesquisa clínica não tem objetivo de disputar espaço com os atendimentos médicos realizados nos consultórios e hospitais. Pelo contrário, a pesquisa clínica é uma via complementar de acesso a novas tecnologias e tratamentos, especialmente em cenários onde os recursos existentes são limitados.

Indicação médica de pacientes para a pesquisa clínica

É visando uma aproximação com médicos, para o desenvolvimento de relacionamentos e networking que possam mudar os caminhos da medicina e proporcionar novas oportunidades a diversos pacientes, que o Centro de Estudos e Pesquisas de Hematologia e Oncologia (CEPHO) possui um programa especial voltado à indicação de pacientes.

Neste programa, além de se aprofundar no mundo da pesquisa clínica e participar diretamente do desenvolvimento científico da medicina, o médico participante estará inserido numa rede com outros profissionais, da mesma especialidade e de outras, na qual ele poderá realizar uma ampla troca de conhecimentos e experiências. Outra questão importante são os eventos oferecidos pelo CEPHO, que movimentam e aquecem o debate sobre diversos pontos da oncologia no Brasil.

Para os médicos interessados, o CEPHO disponibiliza uma plataforma especial de indicação de pacientes, na qual o profissional fica por dentro de diversas novidades sobre pesquisa clínica e sobre o programa organizado pelo centro.

O Dr. Daniel Cubero, oncologista e investigador principal do CEPHO, destaca a relevância de contar com um trabalho integrado entre os centros de pesquisa e as clínicas de atendimento.

“É fundamental que seja possível construir uma rede de relacionamentos que beneficie todos os envolvidos, desde os médicos encaminhadores, passando pela equipe de pesquisa, chegando no paciente, o maior interessado. Esta ‘corrente do bem’ não somente dará acesso gratuito a novos tratamentos e tecnologias, como contribuirá para os avanços científicos na medicina”.

O CEPHO

O Centro de Estudos e Pesquisas de Hematologia e Oncologia (CEPHO), atua na condução de estudos clínicos. O CEPHO é resultado da idealização do Dr. Auro del Giglio, Professor Titular da Disciplina na Faculdade de Medicina do ABC, hoje Centro Universitário Saúde ABC.

O CEPHO, mais do que um centro de pesquisas, é uma escola de pesquisa. Além da condução de estudos internacionais patrocinados, nele são desenvolvidas pesquisas próprias ligadas aos programas de pós-graduação sensu stricto e também sensu lato da Faculdade de Medicina do ABC.

“Fundado em 1996, o CEPHO surgiu da necessidade de drogas inovadoras que pudessem ajudar no tratamento de pacientes oncológicos, e do interesse da indústria farmacêutica por centros de pesquisa capacitados para conduzir os testes dos novos medicamentos.

No CEPHO temos a missão de pesquisar novos tratamentos para o câncer para melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida dos pacientes acometidos por esta doença.” – Dr. Daniel Cubero, oncologista e investigador principal do CEPHO.

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