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Técnica brasileira de mastopexia é sistematizada

O estudo acaba de ser publicado na revista de cirurgia plástica americana

Técnica brasileira de mastopexia é sistematizada
Técnica brasileira de mastopexia é sistematizada

Os avanços no campo da cirurgia plástica mamária no Brasil estão gerando interesse de cirurgiões de diferentes partes do mundo, devido aos benefícios e resultados proporcionados para as pacientes, pela Mastopexia Multiplanos L.

A técnica – que tem como diferencial o tratamento das mamas em camadas distintas da pele, permitindo um remodelamento mais preciso e personalizado – foi sistematizada e está sendo replicada em diferentes países. Além disso, a cicatriz em “L”, com cerca de 4 centímetros, é discreta e oferece uma maior liberdade para as mulheres na escolha de roupas e decotes, sem o constrangimento da marca visível.

Este refinamento técnico foi idealizado pelo cirurgião plástico, Dr. Adel Bark Jr, responsável pelo processo de capacitação de novos cirurgiões neste procedimento. “Ao separar completamente o envelope cutâneo do tecido mamário e do músculo, tratamos esses componentes de forma independente e completa. Essa técnica oferece uma solução para quase 100% das pacientes que possuem desproporção entre o excesso de pele e tecido mamário”, comenta o especialista.

Adel conta que aos poucos foi eliminando a necessidade da marcação prévia, que gerava grande complexidade cirúrgica e aplicando a técnica em casos cada vez mais desafiadores. “Desta forma, conseguimos sistematizar uma maneira reprodutível de executar a técnica da cicatriz em L, tanto que a grande maioria dos cirurgiões que estão vindo para aprender já estão realizando a cicatriz em L em suas pacientes”, afirma Adel. Segundo ele, vários colegas relatam que mesmo quando não conseguem entregar a cicatriz em L, o conceito Multiplanos permitiu reduzir suas cicatrizes e promover maior estabilidade da cirurgia.

Recentemente, foi realizado em Curitiba, mais uma edição de disseminação da técnica com o curso “Mastopexia Multiplanos em L”, que reuniu cirurgiões do Peru, Argentina, Colômbia, Espanha, México, Egito e Brasil. Ao todo, mais de 250 cirurgiões brasileiros e de outros 11 países, já foram treinados em Curitiba e estão aplicando os conceitos para suas pacientes.

Estudo –  Em um recente estudo científico – realizado com pacientes brasileiras e recentemente publicado na  revista de cirurgia plástica destinada aos médicos, a Plastic and Reconstructive Surgery, sobre a técnica de Mastopexia Multiplanos em L – comprovou que a técnica é segura e eficaz e destaca-se notavelmente das técnicas tradicionais.

“Mesmo em mamas volumosas e com grande ptose, a técnica multiplanos permite entregar estabilidade e a cicatriz reduzida em L”, destaca Adel, que traz em seu currículo mais de 3,5 mil cirurgias de mastopexia utilizando a cicatriz em L, sendo atualmente o método utilizado por ele em 100% das pacientes.

Dados globais sobre cirurgia de mama – No cenário global, a mamoplastia destaca-se como o procedimento estético mais realizado. Em 2020, foram realizados 1.6 milhões de procedimentos de mamoplastia em todo o mundo, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica. 

O Brasil figura como o segundo país no ranking mundial de procedimentos estéticos, com 1.9 milhão de atendimentos ao ano. Desse total, 1.3 milhão são cirurgias, posicionando o país atrás apenas dos Estados Unidos em termos de volume.

Em um cenário onde o Brasil realiza anualmente mais de 100 mil cirurgias para reposicionar os seios, a Mastopexia Multiplanos em L não só coloca o país na vanguarda da cirurgia plástica mamária, mas também promete melhorar a qualidade de vida de inúmeras mulheres.

  

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