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Perda de dados exige ações específicas de recuperação

Em uma era onde as informações são armazenadas não mais em papel, mas, sim, em bytes, a proteção dos dados se tornou fundamental; Em cenários de perda de dados, empresas especializadas atuam para realizar ações de recuperação.

Perda de dados exige ações específicas de recuperação
Perda de dados exige ações específicas de recuperação

Hoje os dados tornaram-se uma commodity valiosa para pessoas e empresas ao redor do mundo.  Esses dados podem incluir informações pessoais, transações financeiras, propriedade intelectual, registros médicos, dentre outros. A preocupação também engloba usuários, é o que demonstra uma pesquisa realizada pela plataforma Globo Gente, que constatou que 81% dos entrevistados se sentem vulneráveis quando precisam fornecer dados pessoais em sites ou aplicativos.

O dano ou a perda de dados pode ocorrer de várias maneiras, como falhas de hardware, ataques de malware, erro humano, desastres naturais, entre outros. De acordo com uma pesquisa mundial, realizada pela Arcserve e compartilhada pela Abranet, 76% das empresas de médio porte sofreram perda de dados nos últimos cinco anos.

Nessas situações, para realizar ações de recuperação, empresas especializadas possuem soluções específicas. Elas utilizam tecnologias e técnicas avançadas para recuperar os dados perdidos ou danificados, ajudando a garantir a continuidade das operações dos negócios.

De acordo com Isaias Sardinha, CEO e Founder da Digital Recovery, empresa especializada em recuperação de dados, a perda dessas informações pode ter consequências devastadoras para uma empresa. “As empresas estão cada vez mais dependentes de dados para tomar decisões estratégicas, otimizar operações, melhorar o atendimento ao cliente. A perda de dados Isso pode significar a perda de negócios, danos à reputação, custos legais e afins”, afirma o especialista.

Outro aspecto é a conformidade com regulamentações e leis de proteção de dados (LGPD). Em muitos casos, as empresas são legalmente obrigadas a manter e proteger certos tipos de dados. “Quando se trata do que é previsto em lei, para além da recuperação, é preciso implementar práticas de backup e proteção das informações”, salienta Isaias.

Principais falhas que ocasionam a perda de dados

Os dados são armazenados principalmente em dois dispositivos específicos, o HD e o SSD, e a perda se dá quando eles apresentam falhas. Segundo o CEO e Founder da Digital Recovery, a perda de dados em HD se dá principalmente pelas seguintes falhas:

  • Exclusão de partições;
  • Formatação;
  • Formatação seguida de reinstalação;
  • Exclusão de arquivos;
  • Corrupção de sistemas de arquivos (FAT, NTFS, Ext2 etc);
  • Ação de vírus ou programas similares (Ransomware);
  • Queima da placa PCB (Printed Circuit Board);
  • Quebra do circuito de leitura de dados;
  • Erros de leitura ocasionados por Bad Blocks;
  • Desalinhamento do sistema de leitura em relação aos pratos do HD;
  • Problemas relacionados a desgaste natural de peças, defeitos de fabricação, superaquecimento ou mau manuseio no transporte e acondicionamento.

Já com o SSD os problemas podem ser diferentes, pois ele funciona de forma distinta ao HD, que tem todo o seu funcionamento mecanicamente. O SDD utiliza memória flash para o armazenamento. O especialista lista também as principais causas de perda de dados no SSD:

  • Falha de componentes eletrônicos;
  • Quedas de Energia;
  • Dados corrompidos após atualização de firmware;
  • Desgaste natural de circuitos da placa;
  • Conectores danificados;
  • Problemas ocasionados por quedas ou impactos;
  • Problemas de firmware;
  • Problemas com água ou outros líquidos;
  • Problemas com fogo ou altas temperaturas.

Ataques ransomware são inimigos para empresas

No ano de 2022 o Brasil foi o segundo países mais atacado por ransomware, ficando acima dos Estados Unidos e abaixo apenas da Índia, segundo pesquisa feita pela CISO Advisor, empresa de segurança cibernética.

Segundo dados do Cybersecurity Ventures, no ano de 2021 os grupos hackers geraram prejuízos que chegaram a 20 bilhões de dólares, com previsão de que até 2031 os danos chegarão a 265 bilhões de dólares.

“Primeiro, é importante entender que os ataques de ransomware são altamente complexos e utilizam diferentes técnicas de criptografia para tornar os dados inacessíveis. A escala e a sofisticação dos ataques de ransomware também estão aumentando ”, afirma Isaias Sardinha.

De acordo com o especialista, os atacantes de ransomware agora estão visando não apenas indivíduos, mas também organizações grandes e complexas, como hospitais e empresas de grande porte. “Isso cria desafios logísticos adicionais para as empresas de recuperação de dados, pois a quantidade de dados a ser recuperada pode ser vasta e altamente sensível”, explica o representante da Digital Recovery.

Para saber mais, basta acessar: https://digitalrecovery.com/pt-br/

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