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Agenda ESG colabora para a redução da pegada ambiental

A análise da pegada ecológica dispara um sinal de advertência para que as empresas valorizem as ações sustentáveis.

Agenda ESG colabora para a redução da pegada ambiental
Agenda ESG colabora para a redução da pegada ambiental

Clientes, investidores, órgãos reguladores estão requisitando ações e metas com base nos pilares que envolvem o ESG (Environmental, Social and Governance). As mudanças climáticas deixaram claro que o tema não pode mais ser adiado. A importância da sustentabilidade nos processos faz as empresas operarem com maior comprometimento e em busca da redução da pegada ambiental.

A introdução de abordagens sustentáveis na gestão empresarial traz benefícios relevantes, como a identificação de áreas que gerem valor de longo prazo, relacionamentos construtivos com stakeholders internos e externos, mitigação de riscos socioambientais, atração de investimentos e construção de reputação de marca.

Para as empresas, a digitalização com foco na sustentabilidade permite que as organizações desenvolvam e implantem tecnologias para garantir competitividade e crescimento de longo prazo, tudo dentro dos limites do meio ambiente e seguindo o direcionamento dos objetivos estabelecidos pela ONU.

“A fabricação de componentes eletrônicos e a energia necessária para manter a estrutura de rede e dados funcionando necessitam de muitos recursos, tornando a sustentabilidade a pauta mais importante para os negócios atualmente”, salienta Vininha F. Carvalho, ambientalista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Para implementar efetivamente as iniciativas de sustentabilidade, as organizações buscam integrar informações e processos de todas as funções de negócios sustentáveis ​​em um banco de dados consolidado, a partir do qual podem ser monitorados e gerenciados.

Segundo Roberto Marques, gerente geral da divisão de CNC da Mitsubishi Electric, a Indústria 4.0 precisa de novas práticas de negócios, que foquem em seus impactos positivos e na sustentabilidade. Essa nova manufatura incorpora práticas “verdes” em todos os níveis de produção – produto, processo e sistema. E agora inclui mais Rs, como reduzir, reutilizar, recuperar, reciclar, redesenhar, reaproveitar, remanufaturar e reformar.

A cadeia logística enfrenta um grande desafio. O segmento envolve movimentação de materiais, deslocamento intenso de veículos e utilização de combustíveis. Mas nada disso significa gerar impactos irreversíveis ao planeta.

“É importante que as empresas estabeleçam indicadores e metas, através de profissionais envolvidos com os princípios e valores inerentes a agenda ESG, promovendo o monitoramento constante e ajustes necessários. A inovação desempenha um papel fundamental para se atingir um crescimento sustentável”, conclui Vininha F. Carvalho.

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