De acordo com o relatório “Panorama do Setor 2023” da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), o Brasil é o quarto maior consumidor no mercado de estética do mundo, com 5% de participação, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (20,7%), da China (14,7%) e do Japão (5,5%).
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Nas clínicas de estética, um dos procedimentos que se tornaram mais populares nos últimos anos e que colaboraram para movimentar o setor foi a micropigmentação, também conhecida como maquiagem definitiva ou permanente, um processo de implantação de pigmentos na pele (lábios, sobrancelhas, olhos e cabelos).
Segundo Giancarlo Pincelli, CEO da Hell Tattoo, clínica de remoção de tatuagens e de micropigmentação, a micropigmentação capilar, ou tricopigmentação capilar, por exemplo, visa reproduzir folículos capilares por meio da pigmentação, dando a impressão de preenchimento ou densidade capilar. Para isso, são introduzidas microagulhas com pigmentos na derme superior (camada intermediária da pele) do couro cabeludo. O tratamento é procurado principalmente por pessoas com diferentes graus de calvície (alopecia), cicatrizes ou imperfeições no couro cabeludo.
Como qualquer procedimento estético, porém, a micropigmentação pode ter um resultado que não agrade, em razão de formato artificial, efeito chapado, falhas ou manchas, falta de simetria, tonalidade errada do pigmento, ou porque a técnica ou o aparelho utilizados foram inadequados. Há ainda o risco de desencadeamento de um processo alérgico, entre outros. No caso específico da micropigmentação capilar, pontua Pincelli, o desenho da linha frontal do couro cabeludo e o pontilhado para a cobertura do couro cabeludo podem ter um resultado irregular, artificial, grosseiro ou muito demarcado, entre outros erros de execução que causam insatisfação.
A boa notícia é que a remoção da micropigmentação é possível, por meio de tecnologia a laser. Para o CEO da Hell Tattoo, clínica de remoção de tatuagens e de micropigmentação, os pulsos de energia emitidos pelo laser são capazes de fragmentar o pigmento em partículas bem pequenas. “Isso vai induzir processos inflamatórios, que, por sua vez, vão recrutar células do sistema imunológico, e estas descartarão gradativamente as partículas de pigmento.”
Pincelli, que também é biomédico e esteta, explica que, quanto mais pigmento for utilizado na micropigmentação capilar, mais demorado e delicado pode ser o processo de despigmentação. “A remoção é realizada com lasers de Q-Switched ou lasers de picossegundos. Vai depender da saturação [fixação do pigmento na pele] e da quantidade de pigmentos depositados na micropigmentação”, afirma.
Vale ressaltar que todo procedimento estético deve ser realizado por profissionais especializados.
Para saber mais, basta acessar https://helltattoo.com.br/