No início de agosto, São Paulo sediou o Bioss 2023, um congresso da área médica que teve como foco principal o tema do preenchimento definitivo de glúteo. O evento reuniu mais de 300 profissionais médicos para dois dias de palestras sobre o uso seguro do PMMA (polimetilmetacrilato).
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A Dra. Tatiana Fagnani, médica pós graduada em Dermatologia e especialista em estética, foi uma das palestrantes do evento. Ela abordou o tema “Escultura Glútea Avançada: da Harmonização à Correção”, compartilhando insights e conhecimentos sobre técnicas avançadas de preenchimento glúteo.
Com experiência na área, Dra. Fagnani contribuiu com as discussões do congresso, que teve como foco a segurança nos procedimentos de preenchimento glúteo utilizando Biossimetric, produto desenvolvido pela MTC Medical Comércio, Indústria, Importação e Exportação de Produtos Biomédicos Ltda, de uso exclusivamente médico e registrado na Anvisa.
A médica foi convidada para palestrar no Congresso Brasileiro de Bioplastia do Brasil sobre o EGA (Escultura Glútea Avançada), um método realizado para o tratamento da região dos glúteos que não são plenamente atendidas pela bioplastia, ou seja, o tratamento e remodelamento dos planos extramusculares.
“Essa técnica de remodelamento da camada de gordura e das áreas mais superficiais da pele do glúteo busca o refinamento, o acabamento da remodelação glútea trazendo resultados lindos, elegantes, naturais e definitivos”, diz a médica. “Além disso, abre um leque de possibilidades de tratamentos para os casos mais desafiadores como celulite de graus avançados, flacidez excessiva, deformidades congênitas ou adquiridas, arredondamento da parte inferior dos glúteos e das depressões laterais etc”.
Regulação e Aplicações do PMMA segundo a Anvisa
De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o polimetilmetacrilato (PMMA) é uma substância sintética usada para diversas finalidades, inclusive na área da saúde. A regulamentação vigente exige que todos os produtos destinados a procedimentos médicos e estéticos, disponíveis no mercado brasileiro, tenham registro na agência.
O órgão é responsável por avaliar a segurança, eficácia e qualidade desses itens, garantindo que apenas produtos que atendam a esses critérios sejam autorizados para venda e utilização. A medida tem como objetivo proteger tanto os pacientes quanto os consumidores.
Uma das aplicações do PMMA, segundo a Anvisa, é o preenchimento cutâneo e muscular para tratamentos de diversas áreas do corpo. Um exemplo de produto que contém PMMA é o Biossimetric.
A Anvisa concedeu autorização para a utilização do produto em diferentes aplicações, incluindo a correção de lipodistrofia, que envolve mudanças no corpo levando à acumulação de gordura em determinadas regiões, muitas vezes associada ao uso de antirretrovirais em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Além disso, o implante também é aprovado para realizar procedimentos de correção volumétrica facial e corporal, um método para tratar irregularidades e depressões no corpo. Nesse processo, áreas afetadas são preenchidas por meio da técnica de bioplastia.
A concentração de PMMA pode variar, apresentando diferentes percentuais, como 5, 10, 15 ou 30% de polimetilmetacrilato. Essa variedade é disponibilizada em seringas plásticas de 1,0 mL ou 3,0 mL. De acordo com a concentração de PMMA, o produto é direcionado para aplicações em áreas específicas do corpo. No caso do Biossimetric contendo 5% de PMMA, a injeção é destinada à derme profunda. Já para as versões do Biossimetric com 10% ou 15% de PMMA, a aplicação é voltada ao tecido celular subcutâneo. Por fim, o Biossimetric com 30% de PMMA deve ser injetado em locais como nível intramuscular, justa periosteal ou pericondrial.
“Com esses produtos, conhecimento e técnicas específicas, conseguimos tratar uma infinidade de queixas de nossos pacientes, com problemas até então intratáveis pele medicina reparadora e estética”, finaliza Dra Tatiana Fagnani.