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Concessão do Lote Noroeste prevê tarifas 15% menores em SP

A Concessão tem 600 quilômetros de vias e promete tarifas até 15% mais baratas; para André Brunetta, Cofundador do aplicativo Zul+ e Diretor de Inovação e Digital da Estapar, iniciativa pode ajudar a reduzir o custo das viagens

Concessão do Lote Noroeste prevê tarifas 15% menores em SP
Concessão do Lote Noroeste prevê tarifas 15% menores em SP

O então Governador do estado de São Paulo Rodrigo Garcia (PSDB) homologou em dezembro de 2022 a licitação de concessão do Lote Noroeste. A Ecorodovias Concessões e Serviços venceu com a proposta de R$ 1,2 bilhões para o projeto que contempla 600 quilômetros de rodovias.

A partir da nova concessão, os motoristas contarão com a redução de 10% nas tarifas de pedágio atuais, além de um desconto adicional de 5% para veículos com tag (pagamento automático) e descontos progressivos na DUF (Desconto para Usuário Frequente).

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Também está prevista a implementação progressiva do chamado Sistema Automático Livre, com o qual a cobrança será 100% automatizada. Com isso, todas as praças de pedágio do Lote Noroeste serão substituídas por pórticos.

A nova concessão terá prazo de 30 anos e prevê investimentos de R$ 13,9 bilhões.  O lote contempla cinco rodovias, que cruzam municípios das regiões de São José do Rio Preto, Araraquara, São Carlos e Barretos: SP-310 (Rodovia Washington Luís), SP-323 (Rodovia José Della Vechia/Orlando Chesini Ometto); SP-326 (Rodovia Brigadeiro Faria Lima – entre Bebedouro e Barretos); SP-333 (Rodovia Carlos Tonani, Nemésio Cadetti, Laurentino Mascari e Dr. Mario Gentil) e SP-351 (Rodovia Comendador Pedro Monteleone), que atualmente estão sob gestão das concessionárias Tebe e Triângulo do Sol.

Na visão de André Brunetta, Cofundador do aplicativo Zul+ e Diretor de Inovação e Digital da Estapar, o modelo de concessão de rodovias de São Paulo vem mostrando bons resultados, colocando as estradas paulistas entre as mais bem avaliadas e seguras do país. Apesar disso, muitas vezes, as tarifas ficam altas demais para a renda da população. Então, qualquer iniciativa que ajude a reduzir o custo das viagens é bem-vinda.

“No caso específico dos descontos para quem usa tags, vejo como uma medida acertada, uma vez que as etiquetas eletrônicas ajudam a reduzir custos com cabines e mão de obra para operá-las”, afirma. “É natural, portanto, que essa economia seja partilhada com os motoristas, o que acaba incentivando, cada vez mais, a adoção dessa tecnologia”, diz ele.

O Cofundador do Zul+, aplicativo da Estapar, explica que as tags de pedágio são etiquetas adesivas eletrônicas que carregam um chip. Assim, ao passar pelas praças de pedágio, um leitor registra a passagem e faz a cobrança de forma automática.

Além disso, prossegue Brunetta, os pedágios contam com câmeras de leitura de placas, reforçando a checagem e evitando que haja alguma cobrança indevida. Assim, os motoristas não precisam parar nas cabines, reduzindo o tempo de viagem e até poupando combustível.

“Vale destacar que as tags estão transformando os carros em carteiras digitais e hoje já funcionam em estacionamentos e servem até para pagamento de combustível, de comidas em drive-thrus, por exemplo”, complementa.

Para mais informações, basta acessar: https://www.zuldigital.com.br/

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