Diretamente vinculada à essência do termo “diferença”, a diversidade é, atualmente, uma pauta que ganha cada vez mais espaço nas discussões do ambiente corporativo. Alinhados à tal realidade, no final do ano passado, em Genebra, na Suíça, representantes brasileiros dos setores público, privado e também da sociedade civil estiveram reunidos para o encontro “Diversidade, Igualdade e Inclusão: Movimentos de Direitos Humanos para Alcançar a Ambição 2030”.
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No encontro, a delegação brasileira que representa o Pacto Global da ONU no Brasil, iniciativa de sustentabilidade corporativa com influência mundial, esteve presente na sede da ONU, levando temas como equidade e a inclusão de pessoas negras, indígenas e transexuais no ambiente corporativo. Ali foram debatidos os “Movimentos”, chamados a ações concretas que promovam a inclusão e o combate à falta de diversidade nas empresas.
Cristina Boner, presidente do conselho fiscal do Grupo Drexell, vê como um tema de muita importância a crescente adesão de empresas à chamada diversidade corporativa. “Temas como diversidade, acessibilidade, empoderamento e preconceito se tornaram frequentes na vida pessoal e profissional das pessoas. Assim, organizações com condutas que agem de maneira inadequada frente a essas questões rapidamente viram assunto e têm sua imagem prejudicada”, analisa.
A segunda edição do estudo “Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, apresentada em 2021 pelo IBGE “Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística”, apontou que homens mantém uma maior integração à força de trabalho nacional, recebendo maiores salários e ocupando 62,6% dos cargos gerenciais, enquanto mulheres ocupam apenas 37,4% desses mesmos cargos, além daquelas que têm filhos apresentarem menores índices de ocupação no mercado.
Em resposta às disparidades do mundo corporativo, Boner assegura que as discussões a respeito do multiculturalismo estão cada vez mais presentes na sociedade e chegaram ao mercado de trabalho. “As novas gerações se posicionam cada vez mais a favor do respeito ao próximo, fazendo com que a diversidade nas empresas seja uma discussão inevitável”.
Com relação ao que se almeja para a diversidade corporativa, a presidente do conselho fiscal do Grupo Drexell acredita que um futuro melhor é aquele que é mais diverso, equitativo e inclusivo, sendo o futuro resultado dos investimentos de hoje.
“Construir um ecossistema eficaz para negócios ESG é um esforço colaborativo global que contribui fortemente para esse futuro”, diz. Quando atrelamos a diversidade e inclusão ao ambiente empresarial, há um grande benefício para o clima e cultura organizacional, além de também agregar valor às relações entre os colaboradores e os seus resultados”, encerra Cristina Boner.
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