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Com juros em alta, investidores procuram renda fixa para proteção do patrimônio

Com juros em alta, investidores procuram renda fixa para proteção do patrimônio
Com juros em alta, investidores procuram renda fixa para proteção do patrimônio
Com a taxa Selic na casa de 13,75% ao ano, há uma retomada pela procura da renda fixa como opção de investimento. De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, a renda fixa representava 61,3% dos investimentos dos brasileiros no segundo trimestre de 2022, o maior patamar trimestral dos últimos quatro anos.

Por representar os juros básicos da economia brasileira, a Selic movimenta todas as taxas de juros praticadas no país, desde as que um banco cobra ao conceder um empréstimo a que um investidor recebe ao realizar uma aplicação financeira.

De modo geral, a taxa mais alta impulsiona o desempenho de investimentos em renda fixa, que têm as regras definidas já no momento da aplicação. Assim, o investidor fica sabendo com antecedência o prazo e a taxa de rendimento ou o índice que será usado para valorizar o dinheiro investido. Desta forma, são os investimentos considerados mais seguros para o momento atual.

Entre os principais tipos de investimento em renda fixa, destaca-se a popular poupança, com os benefícios do rendimento mensal contínuo, simples de aplicar e não ser taxada pelo Imposto de Renda. Ademais, ainda há os produtos de emissão das cooperativas, como o RDC (Recibo de Depósito Cooperativo), Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio.

“A renda fixa permite ao investidor encontrar a opção mais adequada, de acordo com o perfil, seja para organizar as finanças, investir o dinheiro de maneira segura ou conseguir aumentar o patrimônio”, afirma Erlivaldo Bandeira, consultor de Negócios da Central Sicredi Norte/Nordeste.

Ao investir no RDC (Registro de Depósito Cooperativo), muito semelhante aos CDBs dos bancos tradicionais, cada aplicação tem um prazo determinado e, na data combinada, o investidor recebe o valor que investiu acrescido da rentabilidade prevista na contratação. Funciona como um empréstimo, mas ao invés de a pessoa solicitar o crédito e pagar juros à instituição, ela faz o oposto: empresta seu próprio dinheiro e a emissora do título pode utilizá-lo para realizar suas atividades.

E nas cooperativas de crédito, o investidor passa também a ter uma rentabilidade extra com a distribuição de resultados financeiros.

Especialista do Sicredi dá 10 dicas para quem quer investir e proteger o patrimônio

Para quem deseja iniciar no universo dos investimentos:

– Não precisa iniciar com metas irreais nem se sentir pressionado caso algo não saia como o planejado. É importante colocar as contas no papel e avaliar quais são as despesas mensais fixas e variáveis, e o quanto está sendo gasto sem necessidade;

– É essencial evitar contrair novas dívidas sem planejamento, mas, se surgir algum imprevisto, é válido procurar por alternativas para diminuir os juros e renegociar o pagamento;

– Poupar para juntar todo o dinheiro necessário para pagar as compras à vista é uma boa opção para não se endividar e conseguir maiores descontos;

– Os gastos com moradia, alimentação, transporte, telefone, internet, plano de saúde, entre outros, podem ser compreendidos como gastos fixos. Já os gastos com consumo ou lazer podem ser considerados gastos variáveis;

– Ao entender melhor a própria realidade financeira, é possível enxergar quantias que podem ser poupadas. Pode ser de 1% ou 2% da renda mensal, o importante é começar com o que é possível e não desistir.

Para quem já possui reserva de emergência e costuma poupar com certa regularidade:

– Quem já consegue poupar com certa regularidade pode colocar em prática uma metodologia um pouco mais organizada para reservar uma quantia fixa;

– Passar a dividir o uso da renda de acordo com porcentagens. Exemplo: 50% para gastos fixos (moradia, alimentação, etc), 35% para gastos variáveis (consumo e lazer) e 15% para objetivos financeiros, como pagar dívidas ou investir.

Para quem é investidor assíduo e consegue guardar um valor fixo todos os meses:

– Se desafiar a guardar um percentual maior da renda todos os meses e conseguir manter a regularidade;

– Especialistas em educação financeira costumam indicar a regra “50-30-20”, na qual 50% são destinados a gastos essenciais, 30% para gastos variáveis e 20% para poupança e investimentos;

– É essencial manter o equilíbrio entre viver o presente e guardar para o futuro. Só assim é possível desfrutar dos benefícios que o dinheiro conquistado com tanto esforço pode proporcionar.

Fonte: DINO

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