Apesar de serem populares, piscinas aquecidas exigem alto grau de cuidado e manutenção, já que esses ambientes podem aumentar a incidência de mofo e bolor devido ao vapor gerado, sua principal característica. Para evitar que bens materiais e a saúde dos usuários seja comprometida, alguns cuidados devem ser tomados para não haver a proliferação desses microorganismos.
Embora muitos vejam as piscinas aquecidas apenas como lazer, elas desempenham também um papel importante, principalmente para quem tem alguns tipos de problemas físicos. São conhecidas por melhorar o fluxo sanguíneo, ativar a circulação, abrir os poros e reduzir a pressão arterial.
O ideal é que o nível de umidade em piscinas aquecidas seja mantido entre 50% e 60%, como indica a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso se faz necessário o emprego de desumidificador de ar, que nesses ambientes possuem a capacidade de manter a umidade dentro desse valor.
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É importante que o processo de impermeabilização nas piscinas seja bem feito. Isso impedirá que as estruturas sejam comprometidas. Assim, ficam mais resistentes a desgastes, fissuras, fungos, corrosão, deterioração de concreto e descascamento da pintura, dentre outros.
O aumento da umidade aumenta as partículas de mofo no ar e também na superfície. Umidade e mofo são associados a inúmeros problemas de saúde que vão de dores de cabeça, passando por irritação na pele e também reações alérgicas, como asma e outros problemas respiratórios graves.
Há que se considerar também que a umidade do ar tem grande efeito de corrosão em estruturas de metal. Os efeitos da umidade atingem também o concreto, a partir de 65% promovem a sua degradação. O resultado é a carbonatação do concreto, gerando rachaduras, micro rachaduras ou fendilhamento. Fendilhamentos proporcionam a maior penetração de vapores e intensificam os efeitos da corrosão. Quando há o uso de cloro os efeitos são intensificados.
Piscinas aquecidas geram maior umidade e o nível de agitação da água representa um fator multiplicador de arrasto do vapor da água para o ambiente. Mantendo a umidade sob controle é possível impedir a proliferação de microrganismos, como bactérias e fungos, responsável, dentre outros, pela formação do bolor e do mofo.
Os principais benefícios da prática vão desde um ambiente mais saudável e confortável para usuários e prevenção de corrosão de estruturas e metais até evitar rachaduras e degradação do concreto causadas pela umidade. A NBR-10.339/2018 recomenda os níveis ideais de temperatura e também que a umidade deverá estar controlada entre 40% e 60% nos ambientes.
Sobre a importância dos desumidificadores para a manutenção de piscinas aquecidas, Sven von Borries, Diretor Comercial da Thermomatic, tece os seguintes comentários:
“Controlando a umidade do ar em piscinas aquecidas internas, além de evitar a proliferação de mofo e bolor no teto e das paredes que dão um aspecto ruim e ainda são prejudiciais à saúde, também elimina o gotejamento do teto, que além de desagradável, é muito perigoso, pois se for de gesso, pode com a umidade se desprender e cair sobre as pessoas. Temos alguns relatos de tetos de gesso em piscinas aquecidas que caíram, interditando assim piscinas em hotéis, clubes, condomínios ou até residências”.