Amazônia Sem Fronteira

Notícias Corporativas

Web Summit: empresário comenta cinco lições sobre startups

Juliano Dias, fundador e CEO da Meetz, fala sobre as principais impressões e sobre os aprendizados absorvidos durante o evento, que reuniu startups de todo o mundo

Web Summit: empresário comenta cinco lições sobre startups
Web Summit: empresário comenta cinco lições sobre startups

A Web Summit 2022 bateu o recorde ao receber 71 mil participantes de mais de 160 países. A feira mundial de tecnologia, que aconteceu entre 1 e 4 de novembro em Lisboa, Portugal, é o maior evento do gênero do mundo, de acordo com a Forbes, com um número recorde de startups e empresas – inclusive brasileiras.

Apenas a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) enviou 70 iniciativas ao encontro, sendo 57 startups e 13 empresas inovadoras. Juliano Dias, fundador e CEO da Meetz – empresa que atua com prospecção especializada para empresas B2B -, estava entre os participantes do evento realizado na capital portuguesa.

Ele destaca que as grandes empresas e os governos já se deram conta do impacto que as startups causam no mundo como um todo, especialmente nos mercados mais tradicionais e que, por entenderem isso, estão abrindo cada vez mais as suas portas para que as novas tecnologias tenham espaço em ambientes onde, até então, havia certa resistência.

A seguir, o empresário comenta cinco lições sobre startups que podem ser observadas a partir da conferência de tecnologia, inovação e empreendedorismo:

  1. Há fundos para tudo e para todos

O primeiro ponto citado por Dias é que a quantidade e a qualidade dos investidores-anjo e fundos de venture capital crescem a cada dia. “Se o seu negócio tem um bom mercado e a mínima tração, certamente há por aí um fundo para chamar de sócio”.

Apesar disso, avança, trata-se de algo que ainda leva tempo, exige paciência e resiliência dos empreendedores. Contudo, se o foco é crescer com celeridade, vale buscar por um sócio-investidor que agregue conhecimento, acesso a novos clientes e mentores – seguindo o conceito smart money (dinheiro inteligente, em tradução literal).

  1. Mercado B2B mais abrangente

O CEO observa que, dentro do universo B2B (Business-to-business – modelo de negócios de empresas para empresas), o número de startups oferecendo as mais diversas soluções para pequenas, médias e grandes empresas cresce a cada dia, principalmente nas áreas de RH (Recursos Humanos).

“Vale destacar o crescimento da chamada ‘tech talent’ – governança e business intelligence – que oferecem soluções para os mais diversos problemas, desde dashboards até serviços de relocation para atender às novas demandas do trabalho remoto”, sublinha.

  1. Soluções no-code e low-code ganham cada vez mais espaço

Na visão de Dias, por conta da escassez de profissionais de tecnologia, a oferta de soluções no-code (sem código, em tradução livre) e low-code (“pouco código”) é expressiva e tende a crescer ainda mais.

“A ideia é que mesmo times menos especializados, ou sem conhecimento em programação, consigam criar soluções para as suas dores ‘arrastando e soltando’ algumas caixinhas e formulários”, explica. “Assim, as soluções tornam mais simples para uma empresa criar os seus próprios fluxos de processos, apps, sistemas e sites, sem a necessidade de arcar com um alto investimento por um time de tecnologia”, complementa Dias.

  1. Programação é a linguagem do futuro

“Se os dados são considerados o novo ouro, tenho certeza que a programação é o novo inglês”, afirma o empresário. “A demanda por profissionais de tecnologia está longe de ser suprida e há um volume expressivo de empresas buscando soluções para contratação. A dor é tamanha que várias empresas presentes no evento estão criando programas de formação dos seus próprios times para suprir as suas necessidades”.

Paralelamente, prossegue, diversas empresas de outsourcing oferecem seus serviços, ao mesmo tempo em que têm de lidar com a escassez de profissionais. Consequência disso, os preços praticados aumentam, seguindo a lei do mercado: “quanto maior a demanda e menor a oferta, maior o preço”.

  1. Ser Data-driven é fundamental 

A partir do que viu no Web Summit 2021, o CEO da Meetz conta que chegou à conclusão que o uso de dados para entendimento e previsão de comportamentos deve gerar um maior impacto na sociedade e no mercado nos próximos anos.

“Com o conhecimento que a data science oferecerá para as empresas e empreendedores, poderemos criar soluções para problemas atuais – e outros que ainda não existem – com o olhar focado no mercado, suas tendências, desejos, dores e comportamentos”, diz ele.

Para mais informações, basta acessar: https://www.meetz.com.br/

POR DINO

Mais Notícias

Exit mobile version