O crescimento da indústria conta com diferentes fatores que vão desde pacotes de investimentos elaborados pelo governo federal até acordos comerciais na esfera privada. Há, porém, diversos outros elementos que influenciam na capacidade de produção e, consequentemente, na expansão industrial e seu impacto no crescimento econômico. Está entre eles a força de trabalho.
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Ferramentas de WFM (Workforce Management – gerenciamento de força de trabalho), por exemplo, são projetadas especificamente para otimizar a gestão de recursos humanos e podem ser úteis para aumentar a produtividade no setor da indústria. Se há 215 anos, em 1808, o Brasil abriu os portos, impulsionando a industrialização nacional que, em 2022, respondeu por 23,9% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, agora o desafio é manter a capacidade de trabalho estável. A questão, contudo, não se mostra simples.
Um levantamento recente revelou que a produtividade do trabalho efetiva caiu 9,0% entre os anos de 2019 e 2021. O indicador em questão compara a produtividade da indústria brasileira com a média de 10 parceiros comerciais – Reino Unido, Coreia do Sul, Argentina, Países Baixos, Estados Unidos, México, Itália, Alemanha, Japão e França. Segundo o balanço, Brasil (-5,2%), França (-5,1%) e Japão (-2,1%) ainda apresentam produtividade abaixo do nível pré-pandemia.
São estes números comparativos que reforçam a necessidade das ferramentas de WFM, conforme destaca Carla Gomes, Head of Strategic Sales & Projects da SISQUAL WFM. “Elas [soluções de WFM] podem auxiliar na alocação eficiente de RH (Recursos Humanos), na programação de tarefas, no acompanhamento do desempenho dos funcionários e na análise de dados para tomar decisões informadas, impactando diretamente nos resultados proativos de uma organização”.
A Head detalha as principais características das ferramentas de WFM para as empresas nos tópicos a seguir:
- Programação eficiente da produção: permite criar cronogramas de trabalho que otimizam a produtividade, minimizam conflitos de horários e maximizam a utilização dos recursos humanos disponíveis.
- Previsão das necessidades: com base em dados históricos e padrões sazonais, as ferramentas de WFM podem ajudar a prever a necessidade futura por produtos e, consequentemente, otimizar a alocação de recursos humanos para atender a essa necessidade.
- Melhor alocação de recursos: colocar o colaborador com a competência certa fazendo a tarefa necessária, evitar sobrecargas ou ociosidade, garantindo que a equipe esteja adequadamente dimensionada para as necessidades de produção.
- Envolvimento e retenção de talentos: uma gestão eficaz do trabalho, que leve em consideração o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, tende a aumentar a retenção de talentos.
- Redução de custos: ao otimizar o uso dos recursos humanos, minimizar o tempo ocioso e evitar horas extras desnecessárias, as ferramentas de WFM podem ajudar a reduzir os custos de mão de obra.
- Análise de Dados: ao gerar dados detalhados sobre o desempenho da equipe e tempos de ciclo de produção, entre outros, é possível identificar áreas de melhoria e implementar estratégias de otimização.
Hoje, a indústria desempenha um papel de destaque para a economia do país, abrangendo diversas áreas de atividade, como aeronáutica, alimentar, automobilística, petroquímica, siderúrgica e têxtil. Com isso, além de gerar postos de trabalho, a indústria contribui para a geração de renda, tributos e inovação tecnológica.
Dados revelam que a produção industrial brasileira variou 0,1% entre os meses de maio e junho de 2023, conforme números da mais recente PIM (Pesquisa Industrial Mensal), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da segunda taxa no campo positivo consecutiva. O uso de WFM, na visão de Carla, pode estar diretamente ligado com a permanência do setor em uma área efetiva de produtividade.
Para mais informações, basta acessar: https://www.sisqualwfm.com/