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Água potável e medidas para diminuir o risco de infecção hospitalar

Empresa especialista em sistemas de filtragem, a Asstefil mostra como é possível evitar infecção hospitalar com água potável

Falta de água potável preocupa 81% da população de 17 países
(Foto: Reprodução)

Essencial para a vida, a água potável também pode oferecer risco à saúde se contaminada. Seja por falta de higiene ou equipamento adequado, o perigo pode acometer especialmente pessoas com imunidade baixa ou em processos de cicatrização de qualquer natureza. Sendo assim, é essencial saber como diminuir o risco de infecção hospitalar no que se refere ao manuseio de água.

Dessa forma, para auxiliar no preparo de estruturas para cuidado da saúde, o especialista explica sobre a importância destas três técnicas para diminuir o risco de infecção hospitalar:

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De acordo com Fabio de Oliveira, gerente da Asstefil, empresa especialista em sistemas de filtragem, o cuidado com a água potável passa por diferentes técnicas, passando pela filtração, desinfecção e tratamento. “O mercado oferece tecnologias para redução das impurezas da água, que trazem proteção para todos os envolvidos em ambientes sensíveis como os de um hospital.”

1 – Filtração

Este procedimento acontece em dois momentos: redução de impurezas e de gostos e odores. “Para redução de impurezas, utilizamos a filtração mecânica, que é a separação de sólidos em suspensão através de poros calibrados”, diz. Segundo Oliveira, isso funciona como barreira física com grande número de pequenos orifícios que impedem a passagem de partículas.

Sobre gostos e odores, muito se deve ao uso de cloro, produto desinfetante mais usado para eliminar microrganismos da água. Para remover o cloro da água, o especialista aponta o carvão ativado como mais indicado para esta função.

2 – Desinfecção

Esta etapa também é realizada em duas formas, que são: por processo químico ou por foto-oxidação (ultravioleta). A cloração (opção por química) é um dos métodos mais utilizados no Brasil, mas sua eficiência está diretamente ligada à forma com que é feita e dependente do valor de pH. Ela ainda demanda equipamentos para dosagem de pH.

O outro método “apresenta vantagens por não deixar resíduos químicos”, afirma Oliveira. Contudo, o líquido tem de passar por tratamento prévio para redução dos sólidos que prejudicam a transmissão de UV pela projeção de sombra.

3 – Tratamento

O tratamento da água potável acontece no ponto de entrada (POE), em que a chega a um prédio, e em sistemas de ponto de uso (POU), projetados para instalação em balcões e torneiras. Deste modo, para ambos os sistemas, são recomendados abrandadores, osmose reversa, desmineralização e ultrafiltração.

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