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Contenção das mudanças climáticas reforça tendência para 2023

Emissões devem aumentar 10,6% e medidas ligadas ao ESG, como transparência e investimentos, ganham força para o próximo ano

Contenção das mudanças climáticas reforça tendência para 2023
Contenção das mudanças climáticas reforça tendência para 2023

A contenção das mudanças climáticas através de transparência e investimentos continuará entre as principais tendências das ações ESG no mundo corporativo, particularmente nas pautas atreladas ao pilar ambiental. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o aumento das emissões será 10,6% nos próximos anos. Com isso, as liberações de dióxido de carbono (CO2) precisam ser cortadas em 43%, até 2030, em comparação com os níveis de 2010.

À vista disso, o Pnuma ressalta que, entre as próximas iniciativas, está a de tornar o mercado financeiro mais eficientes por meio de taxonomias e transparência, assim como introduzir a taxação do carbono, como impostos ou sistemas de cap-and-trad.

Neste âmbito, encontra-se, ainda, o mercado de carbono. Segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), uma tonelada de CO2 corresponde a um crédito de carbono, que pode ser negociado no mercado internacional. Da mesma forma, a redução da emissão de outros gases, que contribuem para o efeito estufa, também pode ser usada como crédito.

Ainda atrelado às ações ESG, o uso da tecnologia de baixo carbono, através da alteração dos fluxos financeiros, como estímulo à inovação, está entre as tendências listadas pelo Pnuma para os próximos anos.

Para o fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, as empresas que não estiverem alinhadas às práticas ESG, especialmente às atreladas ao meio ambiente, têm grande probabilidade de prejuízos, uma vez que, atualmente, o cliente não busca apenas uma aquisição, mas quer ter conhecimento quanto aos processos relacionados ao produto.

“Hoje, as organizações, os stakeholders, o público em geral estão mais atentos às fases da produção, à metodologia usada, assim como à sustentabilidade aplicada. Ou seja, a questão vai muito além do fator econômico, mas envolve mudança de consciência. Para tanto, os líderes empresariais precisam buscar todas as ferramentas e meios para estarem de acordo com essas práticas, especialmente as ESG”, finaliza.

 DINO Agência de Notícias Corporativas

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